Rodovias

CCR (CCRO3): investimentos em 2024 somam R$ 7,22 bi, alta de 19,7%

Em mobilidade, foram destinados R$ 1,57 bilhão, especialmente na concessão das Linhas 8 e 9 de São Paulo

Foto: CCR AutoBAn - entroncamento Anhanguera-Bandeirantes / Divulgação
Foto: CCR AutoBAn - entroncamento Anhanguera-Bandeirantes / Divulgação

Os investimentos do grupo CCR (CCRO3) somam R$ 7,22 bilhões em 2024, equivalente a um aumento de 19,7% em comparação com o ano anterior. O valor, que inclui obras em rodovias, aeroportos e mobilidade urbana, é o maior da história da empresa, de acordo com a própria CCR.

Entre os investimentos, o setor de rodovias foi o que recebeu mais recursos, com R$ 4,16 bilhões no total. A principal obra do segmento é a duplicação da Serra das Araras (RJ), na rodovia Dutra, que prevê a construção de 24 viadutos e da marginal na pista sul (sentido São Paulo).

No segmento de aeroportos, foram investidos R$ 1,63 bilhão em 2024, nos 15 aeroportos dos Blocos Central e Sul da companhia.

Em mobilidade, foram destinados R$ 1,57 bilhão, especialmente na concessão das Linhas 8 e 9 de São Paulo. Segundo o Valor, no ano passado, a empresa concluiu a aquisição dos 36 novos trens da linha e fez a reforma de 12 estações.

Bradesco propõe assumir ações do Grupo Mover na CCR (CCRO3)

Bradesco BBI está em negociações para adquirir a participação do Grupo Mover na CCR (CCRO3), uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura da América Latina. O banco enviou uma proposta para se tornar o detentor das ações do grupo na companhia, em um movimento que pode marcar uma mudança significativa na estrutura acionária da CCR, o banco alega inadimplência do grupo diante de dívidas.

De acordo com o portal MoneyTimes, atualmente, o Grupo Mover detém cerca de 15% do capital total da CCR, mas está em um processo de reestruturação de seus ativos. Essa participação é estratégica dentro do bloco de controle da empresa, que inclui ainda os grupos Camargo Corrêa e Soares Penido. O Bradesco BBI, caso a transação seja concretizada, deverá ocupar a posição do Grupo Mover no acordo de acionistas.

A CCR é uma companhia de destaque no setor de concessões, com presença em rodovias, mobilidade urbana e aeroportos. Uma consolidação da propriedade fiduciária ocorre quando aquele que detém o direito de propriedade fiduciária sobre um bem passa a ser o proprietário pleno dele. Com isso, o Bradesco BBI, um dos principais credores do Mover, tenta assumir as ações da companhia na CCR.

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