A Cemig Distribuição, subsidiária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), protocolou um pedido de registro automático para uma oferta de debêntures, com previsão de arrecadar R$ 2 bilhões.
Os recursos obtidos serão destinados à gestão do fluxo de caixa, além de financiar projetos de expansão, renovação e melhorias na infraestrutura de distribuição de energia elétrica, excluindo os investimentos vinculados ao Programa Luz Para Todos.
A empresa também poderá ampliar o total de debêntures em até 25%, caso opte por exercer, parcial ou totalmente, a opção de lote adicional, conforme estipulado e respeitando o volume mínimo necessário.
A emissão será dividida em duas séries: a primeira série terá um valor de R$ 1 bilhão e um prazo de sete anos, enquanto a segunda série também totaliza R$ 1 bilhão, com vencimento previsto para 12 anos. A taxa de juros será estabelecida posteriormente.
Cemig (CMIG4): presidente do conselho defende privatização
O presidente do conselho de administração da Cemig (Companhia Energética de Minas Geral) (CMIG4), Márcio Luiz Simões Utsch, defendeu, nesta terça-feira (20), a privatização da empresa.
Segundo Utsch, o governo de Minas Gerais deveria “ir atrás” da privatização para destravar valor para a empresa.
O presidente do conselho da Cemig (CMIG4) destacou ainda que essa era a intenção do governador do estado, Romeu Zema (Novo), para o primeiro mandato e para o atual.
“Ele já falou isso várias vezes, e nós que estamos na Cemig concordamos com ele, se não concordássemos não estaríamos lá… Se não quero (privatizar) e estou lá, o que estou fazendo? Estou perdendo meu tempo. Nós queremos também, achamos que é uma boa saída”, disse o executivo.
Em conversas recentes sobre federalização da Cemig (CMIG4) no âmbito da renegociação da dívida do Estado, Zema chegou a dar declarações à imprensa indicando interesse em repassar à União o controle de algumas estatais mineiras, incluindo a companhia energética.