A Cosan (CSAN3) comunicou ao mercado recentemente que tem sido procurada por agentes interessados em discutir alternativas envolvendo seus ativos, mas reforçou que “não há acordo ou compromisso firmado”.
A declaração da Cosan vem após o Brazil Journal informar que a Vibra (VBBR3) teria abordado a companhia para tratar do futuro da Moove. Segundo a empresa, eventuais conversas não são vinculantes.
A Moove foi formada em 2008, quando a Cosan comprou os ativos de lubrificantes da ExxonMobil no Brasil. Segundo o InfoMoney, sob a marca Mobil, a companhia produz e distribui lubrificantes como óleos de motor, graxas e fluidos industriais, entre outros, para uso em veículos, equipamentos, máquinas e aviões.
BofA vê ‘caminho certo’ para Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3)
O BofA (Bank of America) avalia que a gestão de passivos da Cosan (CSAN3) e da Raízen (RAIZ4) está no caminho certo, e acredita que as companhias devem obter sucesso em suas operações.
Segundo as analistas Isabella Simonato e Julia Zaniolo, que assinam o relatório, a reestruturação de passivos está em grande parte concluída, e o foco agora se volta à venda de ativos — um possível gatilho para destravar valor nas ações.
O banco reiterou recomendação de compra para Cosan, com preço-alvo de R$ 14 (potencial de alta de 77%), e manteve recomendação positiva para a Raízen, embora tenha revisado o preço-alvo da subsidiária de R$ 3 para R$ 2,70, refletindo os resultados mais recentes, o andamento da gestão de passivos e a nova orientação estratégica da empresa.
Seis meses após o início da reestruturação, ambas as companhias seguem focadas na redução da dívida e no alongamento dos vencimentos, o que contribui para reduzir o risco de liquidez.
“Esperamos que as empresas tenham sucesso, dado o time sólido, a qualidade dos ativos e as iniciativas já anunciadas. Ressaltamos que o cronograma ainda é incerto — especialmente no que diz respeito à venda de ativos —, mas esse é um foco claro da gestão. Ainda assim, acreditamos que essas vendas ocorrerão eventualmente, possivelmente desencadeando uma reavaliação das ações”, afirmam as analistas, conforme reportado pelo MoneyTimes.