STJ

CSN (CSNA3) dispara 9% após vitória em litígio de R$ 5 bi contra Ternium

Segundo o STJ, o caso tem origem na aquisição de papéis da Usiminas, em 2011

CSN
Foto: Reprodução / CSN Cimentos

Os papéis da CSN (CSNA3) fecharam com ganhos de cerca de 9% após a vitória da companhia no STJ (Superior Tribunal de Justiça) em litígio bilionário contra o grupo ítalo-argentino Ternium. As ações CSNA3 fecharam com um crescimento de 9,07%, a R$ 12,99, após chegarem a avançar 12,85%, a R$ 13,44, na máxima do pregão.

A maior parte dos ministros da Terceira Turma do STJ decidiu nesta terça-feira (18) acatar um recurso da CSN (CSNA3) – Companhia Siderúrgica Nacional – para reconhecer o direito da empresa em uma questão relacionada à entrada dela na Usiminas (USIM5).

Segundo o STJ, o caso tem origem na aquisição de papéis da Usiminas, em 2011, pelo grupo Ternium, o que corresponde a 27,77% do total de ações da Usiminas.

Após a compra, a CSN, que possuía 12,9% das ações da empresa, entrou com uma ação por compreender que a Ternium deveria realizar oferta pública para a compra de papéis minoritários. As informações são do “InfoMoney”.

CSN (CSNA3) critica governo e prevê importação forte de aço

CSN (CSNA3) criticou fortemente as medidas anunciadas pelo governo em abril para restringir a importação de aço.

De acordo com a empresa, tais medidas ainda facilitam a entrada dos chineses no mercado brasileiro de produtos siderúrgicos, especialmente aqueles em que a CSN tem uma presença significativa, como os aços revestidos.

“O mercado está bastante acirrado em função do importado. É uma pena que o governo brasileiro continue lento com relação à reação que deveríamos ter aos importados. E digo que não é só no setor siderúrgico”, disse Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, durante teleconferência de resultados do 1T24.

“Temos que estar atentos sobre todos os segmentos que fazem a nossa economia. Não é uma coisa pontual, é uma coisa geral”, acrescentou Steinbruch.

“O governo brasileiro tem a obrigação e de agir rápido no sentido de proteger sua indústria como um todo”, comentou o executivo, afirmando que o problema não acontece só com o setor siderúrgico, mas em vários outros, como automobilístico e de peças.