A Companhia Siderúrgica Nacional, ou CSN (CSNA3), comunicou nesta quarta-feira (16) que seu Conselho de Administração aprovou um Term Sheet (proposta não vinculante) com a Itochu Corporation para a venda de participação minoritária de até 11% em sua controlada CSN Mineração (CMIN3).
A CSN não divulgou informações financeiras da operação.
Em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a companhia destacou que o consumo da operação potencial está sujeito à aprovação prevista da CSN e da Itochu Corporation, e os termos finais estão sujeitos ao fechamento dos documentos definitivos, os quais incluem condições usuais para operações dessa natureza.
“A CSN entende que a governança e a estrutura de controle da CSN Mineração não serão afetadas”, disse a empresa, de acordo com o “Suno”.
CSN Mineração (CMIN3) pagará R$ 3 bi em proventos; veja valor por ação
A CSN Mineração (CMIN3) aprovou no início do mês de outubro o pagamento de R$ 3 bilhões em proventos aos acionistas, o equivalente a R$ 0,55 por ação.
Serão R$ 2,37 bilhões, o equivalente a R$ 0,43 por ação, em dividendos intercalares, R$ 160 milhões, R$ 0,02 por ação, em dividendos intermediários, e R$ 465 milhões, R$ 0,08 por ação, em JCP (juros sobre capital próprio).
Terão direito aos proventos os acionistas na base da companhia até a quinta-feira (3). Os papéis passam a ser negociados “ex-proventos” na sexta-feira (4).
O pagamento será efetuado até o dia 31 de dezembro e a data será definida posteriormente pela empresa.
CMIN3 é rebaixada para venda pelo BB Investimentos
O BB Investimentos revisou sua recomendação para as ações da CSN (CSNA3) Mineração (CMIN3), passando de neutra para venda, com um preço-alvo estipulado em R$ 5,90. Essa decisão foi tomada após a análise dos resultados do primeiro semestre e a atualização das premissas do setor.
Entre os fatores que justificam essa mudança, além da ausência de potencial de valorização no preço-alvo das ações, estão “as incertezas com relação ao cenário para minério de ferro no curto prazo e a expectativa de manutenção de fretes marítimos em níveis elevados no restante do ano”, conforme indicado pelo BB Investimentos.
O banco também menciona “a falta de visibilidade sobre a entrada em operação dos projetos de expansão e a potencial redução de liquidez do papel pelo novo programa de recompra” como razões para o rebaixamento da recomendação.