
A CSN Mineração (CMIN3) — controlada pela CSN e uma das maiores produtoras de minério de ferro do país — comunicou nesta sexta-feira que o conselho de administração aprovou um novo programa para a alienação das ações que a companhia mantém em tesouraria.
O plano, que terá validade de 18 meses, permite a venda no mercado de até 53.294.297 papéis, correspondentes à totalidade das ações atualmente guardadas pela empresa. Ao todo, a mineradora possui 1,65 bilhão de ações em circulação.
Segundo a companhia, o objetivo é reforçar sua estratégia de gestão financeira e otimizar a alocação de recursos.
Em comunicado, a empresa destacou que “a alienação de ações atualmente mantidas em tesouraria faz parte do processo de gestão financeira e investimentos da companhia e contribui com a liquidez das ações no mercado”, ressaltando que o programa segue alinhado às práticas adotadas nos últimos anos.
CSN Mineração (CMIN3): lucro encolhe 92,3%
A CSN Mineração (CMIN3) registrou uma forte queda no lucro líquido no segundo trimestre de 2025, com montante de R$ 115,8 milhões, conforme balanço divulgado ao mercado na noite de quinta-feira (31).
No mesmo período do ano anterior, a companhia havia lucrado R$ 1,5 bilhão. O resultado representa uma queda de 92,3% na comparação anual.
Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, no entanto, a empresa reverteu o desempenho negativo do primeiro trimestre de 2025, quando apresentou prejuízo de R$ 357 milhões.
Segundo a companhia, os principais fatores que contribuíram para a reversão foram o menor impacto da variação cambial sobre o caixa em moeda estrangeira e o aumento nos volumes de vendas.
Desempenho financeiro
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mede o desempenho operacional, teve alta de 21,7% no segundo trimestre de 2025, totalizando R$ 1,2 bilhão.
Já a margem Ebitda ficou em 37,2%, o que representa uma queda de 11,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A CSN Mineração registrou queda no lucro.