A CSN Mineração (CMIN3) registrou um prejuízo líquido de R$ 357 milhões no primeiro trimestre de 2025, comparado a um lucro de R$ 558 milhões no mesmo período de 2024, conforme as projeções financeiras divulgadas à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na última quinta-feira (8). Esses números correspondem à parte atribuível aos acionistas controladores.
Em termos de receita líquida, a companhia observou um crescimento de 21,7%, passando de R$ 2,805 bilhões no primeiro trimestre de 2024 para R$ 3,412 bilhões neste ano.
O custo das mercadorias vendidas aumentou 18,4%, totalizando R$ 2,238 bilhões entre os dois períodos.
Por outro lado, o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da CSN Mineração foi de R$ 1,427 bilhões no primeiro trimestre de 2025, o que representa um avanço de 27,1% em relação ao resultado de R$ 1,123 bilhões observado no mesmo intervalo de 2024.
CSN (CSNA3) fecha 1º trimestre de 2025 com prejuízo de R$ 732 mi
A CSN (CSNA3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um prejuízo líquido de R$ 732 milhões, resultado 52,5% superior ao registrado no mesmo intervalo de 2024. Mesmo com esse aumento no prejuízo, a companhia apresentou avanços operacionais e de receita.
O Ebitda ajustado — que exclui efeitos financeiros e contábeis como juros, impostos, depreciações e amortizações — totalizou R$ 2,509 bilhões, representando uma elevação de 12,3% em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.
Na mesma linha, a receita líquida alcançou R$ 10,908 bilhões, também com crescimento de 12,3% no comparativo anual.
Do lado operacional, a CSN comercializou 1,143 milhão de toneladas de aço entre janeiro e março, volume 5,2% acima do apurado um ano antes. As vendas de minério de ferro também apresentaram desempenho positivo, somando 9,640 milhões de toneladas — alta de 5,4% na base anual.
Em relação à alavancagem, a dívida líquida ajustada da empresa atingiu R$ 35,830 bilhões no trimestre, uma expansão de 7,2% frente ao mesmo período de 2024.