Prévia do trimestre

Cury (CURY3) cresce vendas em 48% e fatura R$ 2,1 bilhões

A companhia viu na primeira etapa de 2025 seu VGV (Valor Geral de Vendas) saltar 47,7% em relação ao mesmo período do ano anterior

Cury
Cury (CURY3). Foto: Reprodução

A construtora e incorporadora Cury (CURY3) divulgou a prévia de seu relatório trimestral na noite desta (quarta-feira), 9. Os números trouxeram boas margens no desempenho da empresa com crescimento de vendas líquidas em 48% na comparação com o 4T24 e faturamento de R$ 2,1 bilhões.

A companhia viu na primeira etapa de 2025 seu VGV (Valor Geral de Vendas) saltar 47,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O montante atingiu R$2,783 bilhões graças ao lançamento de 14 empreendimentos no intervalo de janeiro a março.

As boas novas são fruto de uma estratégia que a empresa tomou: concentrar lançamentos no primeiro trimestre. A Cury também teve aumento nos repasses e geração de caixa com cifras de R$1,12 bilhão e saldo positivo de R$25,7 milhões, respectively.

A construtora se orgulha de ostentar aumento consecutivo em seu caixa nos últimos dois anos, o equivalente a oito trimestres. Segundo informações do portal Finance News, a VSO (velocidade de vendas sobre oferta) líquida foi de 45,4% no trimestre, leve alta em relação ao quarto trimestre de 2024, mas queda de 2,5% na comparação anual.

Desempenho financeiro detalhado

O estoque total de produtos da incorporadora encerrou o trimestre com 99% das unidades ainda em construção no valor de R$2,53 bilhões. A companhia encerrou o 1T25 com carteira de terrenos de R$ 19,8 bilhões em VGV potencial, levando em consideração os lançamentos recentes e aquisições realizadas.

Mesmo com o aumento no volume, o preço médio por unidade caiu 11,6% em relação ao 4T24, para R$ 304,8 mil

Atualmente, a Cury tem um banco de terrenos de R$ 14,1 bilhões em São Paulo e R$ 5,7 bilhões no Rio de Janeiro. A Cury destacou ainda que os números do 1T25 não consideram o saldo a receber de repasses já realizados, levando em conta a mudança de regra da Caixa Econômica Federal, que passa a fazer o depósito após o registro do contrato em cartório.