Receita totalizou R$ 3,95 bi

Dasa reporta recuo de 62,9% no prejuízo do 2TRI24, a R$ 104,6 mi

A receita totalizou R$ 3,95 bilhões, um crescimento de 8,8% no comparativo anual

Foto: Reprodução LinkedIn
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No segundo trimestre, a Dasa apresentou um prejuízo de R$ 104,6 milhões, representando uma redução de 62,9% em relação às perdas de R$ 282,1 milhões do ano anterior. 

Em contrapartida, a receita da empresa totalizou R$ 3,95 bilhões, um crescimento de 8,8% no comparativo anual.

Os segmentos hospitalar e oncológico (BU1) registraram um aumento de 10% no faturamento, atingindo R$ 2,03 bilhões. 

A divisão de diagnósticos (BU2) nacional teve uma elevação de 7%, somando R$ 1,81 bilhão, enquanto a área internacional cresceu 37%, alcançando R$ 118 milhões.

Ebitda da Dasa tem alta de 27%

O Ebitda da Dasa alcançou R$ 668 milhões no segundo trimestre, refletindo um crescimento de 27%. A margem Ebitda também melhorou, passando de 14,5% para 16,9%.

Na área de hospitais e oncologia, a taxa de ocupação foi de 81,7%, um aumento de 1,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior, e os pacientes-dias cresceram 4%, totalizando 225,1 mil. O tíquete médio também teve uma alta de 7%, atingindo R$ 9.867.

No segmento de diagnósticos, o número de exames aumentou 8%, para 106,8 mil, enquanto o tíquete médio subiu 1%, chegando a R$ 19,20.

Os custos operacionais ajustados chegaram a R$ 2,8 bilhões, com uma elevação de 8%, enquanto as despesas ajustadas somaram R$ 517 milhões, uma redução de 4%.

Ao final de junho, a dívida líquida era de R$ 8,39 bilhões, uma queda em relação aos R$ 9,62 bilhões do trimestre anterior, resultando em uma redução da alavancagem para 3,47 vezes a dívida líquida sobre o EBITDA, comparado a 4,2 vezes em março.

Dasa (DASA3): acordo com Amil traz vantagem competitiva, diz CEO

O CEO da Dasa (DASA3), Lício Cintra, disse à Bloomberg que o acordo com a Amil traz “vantagem competitiva” que não existia, pois adiciona “capilaridade” para que seja uma solução com as fontes pagadoras.

Cintra também pontuou que a criação da joint venture em hospitais com a Amil foi a solução que, além de reduzir a dívida e a alavancagem da empresa, melhor endereça a tese de gestão hospitalar com visão de longo prazo.

“O maior desafio da desalavancagem é fazê-la da maneira sequencial correta, porque, caso contrário, nós reduzimos o valor dos ativos que possuímos”, disse Cintra.