Swap de ações

Direcional (DIRR3): lucro aumenta 9,5% no 1T25 e chega a R$ 164,5 mi

A receita líquida da Direcional avançou 33,6% no período, somando R$ 894,1 milhões

Foto: Divulgação / Direcional
Foto: Divulgação / Direcional

A incorporadora Direcional (DIRR3) reportou lucro líquido de R$ 164,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 9,5% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro líquido operacional — ajustado por itens não recorrentes, despesa de cessão de recebíveis e resultado de swap de ações — foi de R$ 158 milhões, alta de 31,5% em um ano. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (12), por meio do relatório trimestral da companhia.

Desempenho Financeiro Detalhado

A receita líquida da Direcional avançou 33,6% no período, somando R$ 894,1 milhões. A margem bruta foi de 38,6%, melhora de 2,7 pontos percentuais. Já a margem bruta ajustada cresceu 4,2 pontos, alcançando 41,5%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 214,5 milhões, alta de 23%, com margem de 24%, uma contração de dois pontos percentuais. O Ebitda ajustado totalizou R$ 233,8 milhões, crescimento de 42,2%, com margem de 26,2%, avanço de dois pontos percentuais, segundo dados divulgados pelo Valor.

No operacional, os lançamentos da Direcional totalizaram R$ 802,4 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas), alta de 22,8% na base anual. As vendas líquidas chegaram a R$ 1,1 bilhão, crescimento de 9,5%.

Santander recomenda compra e aumenta preço-alvo da Direcional (DIRR3)

Em nova avaliação sobre a Direcional (DIRR3), o Santander (SANB11) elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 37 para R$ 43, reforçando também a recomendação de compra por confiança no desempenho da companhia dentro do setor de baixa renda.

A nova projeção do Santander corresponde a um potencial de valorização de 19,9% em relação ao preço atual (28 de abril), de R$ 35,87. 

Além disso, com os dividendos projetados, o retorno total estimado para os investidores da Direcional pode chegar a 31,1% até o fim de 2025.

O banco decidiu reavaliar a empresa devido ao momento de melhora nos fundamentos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), bem como pelo ambiente mais favorável para construtoras com foco em habitação popular.