Na quinta-feira (19), a Banpará (BPAR3) dá início à agenda de pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) desta semana na B3. Até sexta-feira (20), quatro empresas estarão distribuindo proventos.
O banco paraense irá desembolsar R$ 36,19 milhões, o que corresponde a R$ 3,80 por ação, na forma de JCP. Esse valor está sujeito a uma alíquota de 15% de imposto de renda (IR). A data de corte para ter direito ao pagamento é 3 de setembro.
O grande destaque da semana é a Petrobras (PETR3;PETR4), que irá efetuar o pagamento da segunda parcela de um total de R$ 13,45 bilhões.
A distribuição inclui R$ 0,44 por ação em dividendos e R$ 0,073 por ação em JCP. Vale lembrar que os dividendos são isentos de IR.
Esse valor representa a antecipação da remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2024, com base no balanço de 31 de março de 2024. Para ter direito a esse montante, a data de corte é 11 de junho.
Além disso, Jalles Machado (JALL3) e Ferbasa (FESA3) também farão pagamentos nesta semana. Veja abaixo o calendário semanal com as empresas que distribuirão proventos, os valores, as datas de “data com” e os dias de depósito.
Petrobras (PETR4): Goldman Sachs reduz projeção para dividendos
O banco Goldman Sachs reduziu a projeção para os dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) referentes ao ano de 2024, diante da queda de 20% dos preços do petróleo desde junho.
O Goldman projeta agora US$ 6 bilhões (R$ 33,9 bilhões), contra estimativa anterior de R$ 7 bilhões (R$ 39,5 bilhões).
O banco também cortou o preço alvo das ações da Petrobras: a PETR3 passou de R$ 53 para R$ 43,40, enquanto a PETR4 foi de R$ 48 para R$ 39,40.
As ações da empresa apresentam queda nas negociações em Bolsa nesta quinta-feira (12), sendo um dos motivos a revisão pelo banco americano. Por volta das 12h40 (horário de Brasília), os papéis PETR4 caíam 0,83%, a R$ 36,98, enquanto as ações PETR3 perdiam 0,98%, a R$ 40,57.
Os analistas do banco consideram a faixa de US$ 70 o barril de petróleo para seus cálculos. Eles citam a fraca demanda da China, a produção mais forte do que o esperado nos EUA e os estoques positivos da OCDE como detratores da cotação da commodity.
Diante desse cenário, eles escrevem que veem agora “um potencial de alta menor em relação ao projetado anteriormente”.