O BTG Pactual (BPAC11) divulgou um relatório após se reunir com a gestão da XP (XPBR31), incluindo o CFO Vitor Mansur e o CEO Thiago Maffra. Após o diálogo, a casa reafirmou o otimismo com a companhia e apresentou uma boa expectativa em relação aos dividendos da empresa.
Os analistas do BTG chamam atenção para as melhorias internas da XP (que consequentemente afetam dividendos), mesmo com o cenário macroeconômico desfavorável, marcado por taxas de juros altas.
Segundo o relatório, a empresa é mais “dura e focada” nos indicadores-chave corretos. É aguardado que esses avanços impactem positivamente os resultados de curto prazo, que podem superar as estimativas do mercado. A projeção é de R$ 1,2 bilhão em lucro líquido no terceiro trimestre de 2024.
O CEO da XP chegou a comentar que a meta de ter 10 mil assessores próprios no canal B2C é mais aspiracional do que um compromisso firme para os próximos quatro anos, principalmente em meio à dificuldade de contratar e treinar talentos.
A XP manterá o foco em entregar a meta de EBT para 2026, que, no ponto médio, trata de um lucro de cerca de R$ 6,5 bilhões, como pontual o “Suno”. O montante é 9% acima das projeções do mercado.
Petrobras (PETR4) avalia alterações para dividendos extraordinários, diz CFO
O diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras (PETR4), Fernando Melgarejo, afirmou que o estado está avaliando mudanças referentes ao pagamento de dividendos extraordinários, no âmbito de seu plano estratégico para o período entre 2025 e 2029.
A mudança poderá tratar uma alteração na caixa atual mínima de referência considerada pela petroleira, que no momento é de US$ 8 bilhões (aproximadamente R$ 44,6 bilhões, seguindo a cotação atual).
Já as regras para o pagamento de dividendos ordinários seguirão inalteradas, considerando que tanto a petroleira quanto os acionistas entendem que estão adequadas e adequadas.
“Sobre o (dividendo) extraordinário… ele está sendo avaliado em conjunto com o planejamento estratégico”, disse Melgarejo.