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Eletrobras (ELET3) adia divulgação de balanço de 2023

Os papéis da Eletrobras (ELET3) encerraram o pregão desta quarta-feira com ligeira queda de 0,83%, cotados a R$ 43,39.

Eletrobras
Foto: Divulgação

A Eletrobras (ELET3) anunciou, nesta quarta-feira (13), que adiou a divulgação de suas demonstrações financeiras do exercício de 2023 para quinta-feira (14).

A Eletrobras (ELET3) acrescentou que o documento será exposto ao mercado antes da abertura da Bolsa. 

A videoconferência segue agendada para o dia 14, às 11h. 

Os papéis da companhia encerraram o pregão desta quarta-feira com ligeira queda de 0,83%, cotados a R$ 43,39.

Eletrobras (ELET6): venda de térmicas atrai Brookfield, Âmbar e Eneva

A venda de térmicas da Eletrobras (ELET3;ELET6) atraiu interessados de peso. De acordo com o Estadão/Broadcast, a canadense Brookfield, a empresa de energia Âmbar, do grupo J&F, e a Eneva estão foram atraídas pela possibilidade da compra. O negócio é estimado em R$ 8 bilhões.

O grupo que passou para a segunda etapa de disputa conta com ao menos cinco nomes. Nesta etapa, os candidatos fazem uma nova análise dos dados para lançarem as chamadas ofertas vinculantes, aquelas que atrelam um preço firme pelo ativo e na qual também têm mais acesso a informações financeiras e estratégicas. A venda está sendo assessorada por um dos gigantes de Wall Street, o Morgan Stanley.

Após a fase vinculante, tem início as conversas finais. A expectativa é que o fechamento do negócio, que depende da aprovação de reguladores, aconteça este ano. A base de dados disponibilizada recebeu bastante visitas, o que foi um termômetro importante para o interesse no negócio.

A Eletrobras anunciou o seu plano de se desfazer dos ativos térmicos a gás em julho do ano passado. Ainda em 2023, a empresa informou que a intenção era acertar a venda até o fim do primeiro semestre de 2024.

O portfólio em questão reúne as termelétricas Mauá 3, Aparecida, Santa Cruz, o conjunto do Complexo Interior (Anamã, Caapiranga, Codajás e Anori), além dos direitos de reversão, em 2025, do Complexo PIEs (Cristiano Rocha, Tambaqui,Manauara, Ponta Negra e Jaraqui) e o projeto de Rio Negro, com capacidade total de 2.059 megawatts (MW), em 2025.