80% dos funcionários

Eletrobras (ELET3): analistas monitoram efeitos da greve nas ações

A paralisação já chegou às subsidiárias, como a Eletrosul, Furnas, Eletronorte e Chesf.

Eletrobras
Foto: Divulgação

Com a necessidade de ajustar os custos com pessoal após o processo de desestatização, que ocorreu há dois anos, a Eletrobras (ELET3) vem enfrentando resistência por parte de seus trabalhadores, o que culminou numa paralisação de aproximadamente 80% da força de trabalho da empresa.

Além de uma série de movimentações para cortar custos, a Eletrobras (ELET3) resiste em participar de mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho) para encerrar a greve.

A paralisação já chegou às subsidiárias, como a Eletrosul, Furnas, Eletronorte e Chesf.

Os funcionários da Eletrobras Holding e da Eletropar apoiam a paralisação. Mesmo com a greve, os operadores seguirão trabalhando, mas em plantões dobrados de 24 horas, “o que preocupa a diretoria devido ao aumento dos riscos operacionais”, comentou a Levante Investimentos, de acordo com o “InfoMoney”.

Conforme relatório, a greve é resultado da insatisfação com o reajuste salarial oferecido, que inicialmente abordava cortes entre 12,5% e 10,0% para salários inferiores a R$ 16 mil, mas houve ajustes para cortes para os que ganham valores acima dos R$ 16 mil.

No entendimento da Levante, caso a greve aumente o risco das operações dos ativos de geração e transmissão operados pela companhia, ela deve apresentar alguma iniciativa para trazer os envolvidos para uma nova negociação.

Além disso, a Levante aponta que, desde que a disponibilidade das linhas de transmissão e a operação das hidrelétricas não sejam afetadas pela paralisação, não deve haver fortes efeitos negativos nos resultados da elétrica no curto prazo.

Eletrobras (ELET3) vende térmicas para Âmbar Energia por R$ 4,7 bi

Eletrobras (ELET3) vende térmicas para Âmbar Energia por R$ 4,7 bi divulgou na segunda-feira (10) um acordo com a Âmbar Energia, resultando na venda de seu portfólio de ativos termelétricos por R$ 4,7 bilhões, além da transferência imediata do risco de crédito dos contratos de energia.

Os compradores pertencem ao grupo J&F, também donos da JBS. O acordo, iniciado em julho de 2023, permitiu à Eletrobras maximizar a valoração de seus ativos, eliminando os impactos da inadimplência nos contratos.

Os ativos incluem sete usinas no Amazonas controladas pela Eletronorte, uma no Rio de Janeiro controlada por Furnas, e o direito de reversão para reaquisição do controle de cinco usinas no Amazonas.