O conselho de administração da Eletrobras (ELET3) aprovou a captação de R$ 10,9 milhões no Brasil e no exterior por meio de diversos instrumentos financeiros.
De acordo com um comunicado relevante, a empresa optou por contratar R$ 4 bilhões no exterior junto ao Citi, com um prazo de até 2 anos a partir da data do desembolso dos recursos.
Além disso, foi aprovada a segunda emissão de notas comerciais escriturais, em série única, no valor total de R$ 2 bilhões.
As notas serão distribuídas publicamente exclusivamente para investidores profissionais, com garantia firme de colocação e vencimento em 15 de junho de 2026.
O conselho também autorizou a controlada Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) a realizar a terceira emissão de debêntures simples, não convíveis, em série única, no valor total de R$ 4,9 bilhões, com vencimento em 15 de junho de 2031.
Esses título de dívida serão destinadas também a investidores profissionais.
A Eletrobras adicionou que as notas comerciais terão uma remuneração de juros de 100% do CDI mais uma sobretaxa equivalente a 0,75% ao ano.
Por sua vez, as debêntures da Chesf contarão com a garantia e pagamento principal da Eletrobras.
Eletrobras (ELET3): funcionários declaram greve por tempo indeterminado
Funcionários da Eletrobras (ELET3) declaram greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (10).
Os trabalhadores rejeitaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/26 e pediram a mediação pré-processual no TST (Tribunal Superior do Trabalho).
O acordo em questão propunha a redução de salários de quem ganhava abaixo de R$ 16 mil em 12,5%, corte reduzido para 10% e depois retirado da mesa.
A empresa voltou atrás na decisão que implicaria em corte no salário de empregados que ganham abaixo de R$ 16 mil, mas manteve os cortes individuais para quem recebe acima desse valor.
Não houve avanços quanto ao reajuste salarial e benefícios, que devem permanecer congelados por dois anos para quem ganha mais de R$ 6 mil.