Contratação junto ao Citi

Eletrobras (ELET3) aprova captação de R$ 10,9 bi no Brasil e exterior

A empresa optou por contratar R$ 4 bilhões no exterior junto ao Citi

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O conselho de administração da Eletrobras (ELET3) aprovou a captação de R$ 10,9 milhões no Brasil e no exterior por meio de diversos instrumentos financeiros.

De acordo com um comunicado relevante, a empresa optou por contratar R$ 4 bilhões no exterior junto ao Citi, com um prazo de até 2 anos a partir da data do desembolso dos recursos.

Além disso, foi aprovada a segunda emissão de notas comerciais escriturais, em série única, no valor total de R$ 2 bilhões.

As notas serão distribuídas publicamente exclusivamente para investidores profissionais, com garantia firme de colocação e vencimento em 15 de junho de 2026.

O conselho também autorizou a controlada Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) a realizar a terceira emissão de debêntures simples, não convíveis, em série única, no valor total de R$ 4,9 bilhões, com vencimento em 15 de junho de 2031.

Esses título de dívida serão destinadas também a investidores profissionais.

A Eletrobras adicionou que as notas comerciais terão uma remuneração de juros de 100% do CDI mais uma sobretaxa equivalente a 0,75% ao ano.

Por sua vez, as debêntures da Chesf contarão com a garantia e pagamento principal da Eletrobras.

Eletrobras (ELET3): funcionários declaram greve por tempo indeterminado

Funcionários da Eletrobras (ELET3) declaram greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (10).

Os trabalhadores rejeitaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/26 e pediram a mediação pré-processual no TST (Tribunal Superior do Trabalho).

O acordo em questão propunha a redução de salários de quem ganhava abaixo de R$ 16 mil em 12,5%, corte reduzido para 10% e depois retirado da mesa.

A empresa voltou atrás na decisão que implicaria em corte no salário de empregados que ganham abaixo de R$ 16 mil, mas manteve os cortes individuais para quem recebe acima desse valor.

Não houve avanços quanto ao reajuste salarial e benefícios, que devem permanecer congelados por dois anos para quem ganha mais de R$ 6 mil. 

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