O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a joint venture entre a Eletrobras (ELET3;ELET6) e a Gosolar Flutuantes para instalação de usinas solares flutuantes em reservatórios de hidrelétricas.
O acordo prevê a implementação de usinas em Sapucaia (RJ), Jequié (BA), Paulo Afonso (BA) e Sobradinho (BA).
A Gosolar é subsidiária do grupo Goener Participações que atua no mercado de geração distribuída de energia.
“Como justificativa para a realização da operação, as requerentes explicam que está alinhada com os objetivos estratégicos do Grupo Eletrobras (ELET3; ELET6) de investir em soluções renováveis e de baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE). Já para a Gosolar, a operação está em linha com sua atividade principal e representa uma boa oportunidade de capitalização”, disse o Cade.
Eletrobras (ELET3) mira custos PMSO de quase R$ 5,5 bi em 2026
O percurso de redução dos custos operacionais é o comprometimento atual da Eletrobras (ELET3), que busca atingir um nível de R$ 5,5 bilhões em 2026 para a linha de “Pessoal, Material, Serviços e Outros” (PMSO), disse o CEO, Ivan Monteiro nesta quinta-feira (7).
O executivo comentou sobre os planos de trabalho durante a teleconferência dos resultados trimestrais, ressaltando o processo de otimização da estrutura da Eletrobras que vem sendo realizado nos últimos anos, após a privatização.
O CEO afirmou que a empresa de eletricidade mira encerrar este ano com custos PMSO abaixo de R$ 7 bilhões, reduzindo-os para R$ 6 bilhões em 2025 para chegar, enfim, a aproximadamente R$ 5,5 bilhões em 2026.
“Essa é a trajetória que vai estar nas peças orçamentárias que a companhia vai submeter na diretoria executiva e no conselho de administração, é um compromisso inabalável e achamos absolutamente factível atingir essa performance”, disse Monteiro, segundo a “Reuters”.
O orçamento para os próximos anos marcará simbolicamente o “fim da etapa de ajustes mais relevantes” na Eletrobras, disse ele.