Cobrança feita por Piauí

Eletrobras (ELET3) nega recebimento de intimação de R$ 3,59 bi

A ação cível ordinária busca uma indenização ligada à antiga Companhia Energética do Piauí

Eletrobras (ELET3) / Divulgação
Eletrobras (ELET3) / Divulgação

A Eletrobras (ELET3) divulgou nesta sexta-feira (31) que ainda não recebeu uma notificação de cobrança de R$ 3,59 bilhões feita pelo Estado do Piauí perante o STF (Supremo Tribunal Federal) em relação a uma ação movida contra a empresa e a União.

A ação cível ordinária busca uma indenização ligada à antiga Companhia Energética do Piauí (Cepisa). Embora o processo tenha sido julgado com condenação solidária da Eletrobras e da União, ainda não houve decisão final, de acordo com a empresa.

A Eletrobras informa que ainda aguarda o julgamento dos embargos declaratórios apresentados por ela e, se for obrigada a efetuar algum pagamento e sua petição não for aceita, ela terá direito de reaver o valor da União.

Eletrobras (ELET3) mantém nota ‘AA’ na Fitch, mas visão é pessimista

A Fitch reiterou, nesta segunda-feira (27), a nota de crédito da Eletrobras (ELET3) em “AA”, mas com perspectiva negativa. A decisão da agência de classificação de risco é reflexo de sua expectativa de geração de caixa adicional modesta decorrente da venda de energia não contratada, mesmo com a melhoria recente nos preços.

Apesar das expectativas de melhores preços de energia e possíveis sinais da privatização da Eletrobras (ELET3), a Fitch prevê que o caixa livre seguirá no vermelho.

Para 2024, é esperado que o fluxo de caixa operacional chegue a R$ 5,7 bilhões, e cresça para R$ 6,3 bilhões em 2025.

Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira, a nota de crédito de longo prazo em moeda estrangeira se mantém em “BB-”, aplicável às emissões internacionais.

O rating nacional também foi estabelecido em “AA” tanto para a Eletrobras quanto para sua subsidiária Chesf.

Além disso, a projeção para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 14,2 bilhões para 2024 e de R$ 13,3 bilhões para 2025.

A avaliação da Fitch leva em consideração a diversidade de ativos da companhia, que dilui riscos regulatórios e operacionais.