O mercado reagiu positivamente aos dados de entregas de aeronaves da Embraer (EMBR3), o que gerou uma alta nas ações durante o pregão desta segunda-feira (21). Pela manhã, os papéis chegaram a subir 4,52%.
Já durante a tarde, por volta das 15h12 (horário de Brasília), as ações da Embraer registraram alta de 3,75%, sendo negociadas a R$ 49,78.
A companhia reportou um aumento de 33% nas entregas no terceiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a empresa alcançou um patamar recorde na carteira de pedidos. No total, foram 57 unidades entregues no trimestre, sendo 41 no segmento executivo e 16 no comercial.
A Embraer também entregou duas aeronaves C-390 Millennium no setor de defesa e segurança, sendo uma para a Hungria e a sétima para o Brasil, conforme reportado pela “Investing”.
Embraer (EMBR3): BBi destaca 3 usos para o novo aporte de US$ 70 mi
A Embraer (EMBR3) anunciou nesta semana o investimento de US$ 70 milhões (R$ 396 milhões) destinados à construção de uma nova instalação de MRO (manutenção, reparo e operações) em Fort Worth, Texas. Para o Bradesco BBI esse aporte parece marginal, mas os analistas destacaram 3 aplicações importantes.
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A afirmação circulou na Faria Lima e ainda levantou outro ponto: as herdeiras de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, são favoráveis ao negócio
A primeira delas é o fato de que a localização da instalação de MRO apoiará fortemente as operações da American Airlines, um cliente estratégico da Embraer nos EUA. O segundo ponto é que o BBI enxerga a MRO como uma vaca leiteira e deve contribuir para aumentar as receitas recorrentes.
Nos cálculos do banco, essas receitas combinadas com a expansão da subsidiária OGMA em Portugal, devem resultar em receitas incrementais de US$ 575 milhões por ano ou 41% de crescimento anual dos números da Embraer.
Por último, a equipe do BBI acredita que o investimento deve ter um impacto positivo. A nova instalação da Embraer visa atender sua crescente frota de E-jets nos EUA.
Haverá duas etapas de construção: um hangar existente será utilizado na primeira e deverá contribuir com receitas a partir do 2T25. Já a segunda fase se refere à construção de uma instalação de última geração a ser concluída até 2027.
