Nas alturas

Embraer (EMBR3): bancões aderem à ‘super tese’ e ações saltam 8%

O destaque para as boas perspectivas está para o Morgan Stanley, que dobrou o preço-alvo para os ADRs e ações da Embraer (EMBR3).

Embraer/ Foto: Divulgação
Embraer/ Foto: Divulgação

A Embraer (EMBR3) acumula ainda mais ganhos na sessão desta sexta-feira (22). Por volta das 16h38 (horário de Brasília), os papéis avançavam 8,67%, cotados a R$ 33,58. A alta vem após grandes bancos reforçarem teses positivas para a brasileira fabricante de aviões comerciais e executivos.

O destaque para as boas perspectivas está para o Morgan Stanley, que dobrou o preço-alvo para os ADRs (ações negociadas em bolsas dos EUA) da Embraer (EMBR3).

O preço-alvo da companhia foi de US$ 19,50 para US$ 40,00, analistas apontando “como o terceiro player no mercado de aeronaves comerciais, ganhando espaço e possivelmente quebrando o duopólio de Boeing e Airbus”. As informações são do InfoMoney.

Seguindo o ritmo positivo, o JPMorgan e o Goldman Sachs reiteram a boa perspectiva em relação à recomendação para os ADRs e para as ações sob ticker EMBR3, negociadas na bolsa brasileira.

O JPMorgan elevou o preço-alvo dos ADRs para o mesmo patamar determinado pelo Morgan Stanley na semana passada.

JPMorgan explica sua boa perspectiva para Embraer (EMBR3)

Analistas do JPMorgan sinalizam que as revisões para cima ocorrem por conta de múltiplos mais elevados ao avaliarem os papéis. Além disso, a redução do WACC (traduzido para o português livre, custo médio ponderado de capital) para 9,4%.

Os lucros da Embraer (EMBR3) também foram revisados para cima, por conta de recentes campanhas e boas perspectivas de defesa.

O JPMorgan entende que a ação da empresa é atraente, com uma relação EV/Ebitida (EV: valor de mercado + dívida líquida; Ebitda: lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) projetada para 7,2 vezes menos em 2024. O dado está abaixo do nível histórico de cinco anos.

Além disso, o banco elevou em 7% o Ebitda para 2025, refletindo um crescimento equivalente nas receitas por conta das boas projeções para a defesa.

“Vemos receitas no segmento em US$ 785 milhões contra previsão anterior de US$ 650 milhões. Além disso, o recente pedido da American Airlines também resultou em um aumento em nossas margens esperadas para 2025-26. Nossa estimativa de Ebitda para 2024 está 8% acima do consenso, e nossa estimativa para 2025 está 6% acima”, disseram os analistas.

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