A Embraer (EMBR3) entregou 25 aeronaves no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 67% em relação ao mesmo período em 2023, quando foram entregues 15 jatos.
Desse total entregue pela Embraer (EMBR3), 18 jatos são executivos. O dado representa o melhor primeiro trimestre da organização nos últimos oito anos.
Já na aviação comercial, as entregas foram estáveis, totalizando sete aeronaves.
A companhia entregou 12% do total de jatos previstos no guidance (estimativa) para 2024. “A companhia desenvolveu e está implementando um plano para mitigar a sazonalidade do seu negócio. O plano, chamado de ‘Production Leveling’ (Nivelamento de Produção), tem o objetivo de consolidar um ritmo constante de produção ao longo do ano, no médio prazo”, declarou a empresa, de acordo com o “Valor”.
A carteira de pedidos da organização acumulou US$ 21,1 bilhões no trimestre, equivalente a um avanço de 13%. Esse volume corresponde ao maior nível de pedidos firmes em sete anos.
Embraer (EMBR3) é ação mais valorizada no 1TRI24; veja lista
As ações ordinárias da Embraer (EMBR3) valorizaram 48,77% no primeiro trimestre de 2024. As negociações da fabricante brasileira se intensificaram a partir da encomenda de jatos da empresa, pela American Airlines (AALL34).
Os papéis da Embraer finalizaram o período cotados a R$ 33,31. Logo atrás, a 3R Petroleum (RRRP3), a Braskem (BRKM5), o Cielo (CIEL3) e a BRF (BRFS3) formam o top 5 das ações mais valorizadas do Ibovespa.
De acordo com o levantamento, realizado pela B3 com o Valor Data, entre janeiro e março, o Ibovespa acumulou queda de 4,5%. Somente nas operações do terceiro mês as perdas fecharam em 0,71%.
O maior peso e influência sobre o índice foram as polêmicas quanto à retenção da distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4), as suspeitas de interferência política na petroleira e na Vale (VALE3), que também foi derrubada repetidas vezes pelos baixos preços do minério de ferro.
Além disso, as decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) e do Fed (Federal Reserve) quanto ao corte na taxa de juros do Brasil e dos EUA também afetou o ânimo dos investidores com os ativos brasileiros.