A Eneva (ENEV3) prevê o lançamento da oferta pública subsequente de novas ações ordinárias (follow-on) de até R$ 4,2 bilhões ainda este mês, disse Lino Cançado, CEO da companhia.
O follow-on foi anunciado em julho, juntamente com a aquisição das quatro usinas térmicas do BTG Pactual por R$ 2,9 bilhões.
A expectativa da Eneva é que a precificação do “follow on” ocorra na primeira quinzena do próximo mês e o “closing” de toda a operação até o fim de outubro.
Conforme o anúncio de julho, os acionistas da companhia, como o BTG (23,3%), Cambuhy Investimentos (20%) e Partners Alpha (15%), terão direito de prioridade para subscrever até a totalidade das novas ações no “follow on”.
O executivo ressaltou que, com a operação, a Eneva terá um acionista controlador mais próximo, com intenção de explorar a capacidade da plataforma da companhia para capturar oportunidades seja no mercado de geração elétrica, de gás ou de petróleo.
Dentre as oportunidades de investimento, Cançado reiterou que a operação deixará a companhia mais competitiva para participar do leilão de reserva de capacidade, em preparação pelo governo, mas ainda sem data marcada.
Caixa Seguridade planeja follow-on que deve movimentar R$ 2 bi
A Caixa Seguridade, empresa de seguros da Caixa Econômica, começou a sondar bancos oficialmente para um follow-on (oferta subsequente de ações) que deve movimentar cerca de R$ 2 bilhões, afirmou a coluna INSIGHT, de Natalia Viri.
A ideia da Caixa Seguridade é lançar a operação já nas próximas semanas, para aproveitar a melhora do humor dos investidores da B3, a janela aberta com o fim das férias no Hemisfério Norte e a redução dos juros nos EUA.
A operação será integralmente secundária, com venda de uma fatia da Caixa para enquadrar a companhia no free-float mínimo do Novo Mercado, de 20%, e ampliar a liquidez dos papéis. Hoje, esse patamar está em 17,25%.
Se vendidos apenas os 2,75%, a operação movimentaria R$ 1,2 bilhão no valuation atual, mas a Caixa está disposta a vender um valor maior para encorpar a oferta, garantiu a coluna.
A Caixa Seguridade está próxima da máxima histórica, com alta de 30% nos últimos 12 meses e 50% desde o IPO – um dos poucos da sofrida leva de 2021 a ter bom desempenho.
A intenção é que a operação também ajude aumentar a liquidez dos papéis e a formar uma base acionária mais sólida, trazendo investidores institucionais mais pesados.