Débito

EUA: Visa (VISA34) é processada por violações no mercado de cartões

Os agentes antitruste alegaram que a Visa, que lidava com mais de 60% das transações de débito nos EUA

Visa supera previsões no 4TRI21 
Foto: Visa / Divulgação

O Departamento de Justiça dos EUA processou o Visa (VISA34) nesta terça-feira (24), sob alegação de que um gigante global de pagamentos monopolizou ilegalmente o mercado de cartões de débito, no primeiro grande caso antitruste do governo Biden no setor de serviços financeiros.

Os agentes antitruste alegaram que a Visa, que lidava com mais de 60% das transações de débito nos EUA, firmou uma série de acordos penalizando os comerciantes que buscavam usar alternativas de pagamento e pagaram rivais em potencial para ficarem fora do mercado.

A Visa é a maior das redes de pagamentos dos EUA e cobra cerca de US$ 7 bilhões em taxas anuais em transações de débito e nas transações de “cartão não presente”. De acordo com o “InfoMoney”, os clientes da companhia utilizam o número do cartão de débito online ou em aplicativos, segundo a denúncia.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, em seu acordo com os comerciantes, a Visa impõe uma estrutura de preços anticompetitiva, que os forçou a direcionar as transações de débito através de sua rede ou enfrentar diversas situações.

Campos Neto: ‘promessas eleitorais dos EUA podem pressionar inflação’

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, alertou sobre o impacto inflacionário das promessas eleitorais nos EUA, destacando que políticas fiscais, protecionismo e imigração podem aumentar a pressão sobre os preços. 

Em evento do Banco Safra realizado nesta terça-feira (24), o chefe da autoridade monetária afirmou que as medidas propostas por democratas e republicanos norte-americanos apresentam um risco inflacionário para a economia americana, com efeitos que se espalham pelo mundo, incluindo o Brasil.

“Quando a gente olha a eleição americana, tem três fatores preocupantes do ponto de vista da inflação: a parte fiscal, a parte do protecionismo e a parte de imigração. Essas promessas, de uma forma geral, são inflacionárias”, disse Campos Neto. 

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