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Ex-diretora da Americanas desembarca em SP após prisão ser revogada

Foto: diretora da Americanas - Reprodução/TV Globo / Perfil Brasil

Na manhã desta segunda-feira (1), Anna Christina Ramos Saicali, ex-diretora da Americanas (AMER3) responsável pela B2W, desembarcou no aeroporto de Guarulhos (SP) vinda de Portugal,  após a revogação do mandado de prisão relacionado às investigações de fraudes na empresa. Ela se apresentou à Polícia Federal conforme ordem judicial do Rio de Janeiro. 

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Testemunhas relataram que Saicali foi a primeira passageira a deixar a aeronave e foi escoltada até o posto da PF no aeroporto, de onde saiu de carro por volta das 7h44, acompanhada por seus advogados. 

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A executiva é investigada na “Operação Disclosure” da Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF-RJ), que apura uma fraude na Americanas estimada em R$ 25,7 bilhões. 

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A investigação sugere que Saicali teria aprovado os resultados da empresa e utilizado informações privilegiadas para vender milhões em ações antes da fraude ser revelada ao público.

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Na noite de sexta-feira (28), a Justiça do Rio de Janeiro decidiu suspender a prisão preventiva da ex-executiva, que havia sido decretada no dia 27. 

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A condição para essa suspensão era que ela se apresentasse às autoridades policiais no aeroporto de Lisboa no dia 30, retornasse ao Brasil e entregasse seu passaporte à Polícia Federal.

Americanas: ex-CEO e ex-diretora estão foragidos; Interpol é acionada

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O ex-presidente da Americanas (AMER3), Miguel Gutierrez, e a ex-diretora Anna Saicali terão seus nomes adicionados à lista vermelha de procurados da Interpol.

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A inclusão ocorre após a PF (Polícia Federal) não conseguir cumprir os mandados de prisão preventiva contra ambos, já que estão no exterior, conforme uma fonte familiarizada com o caso.

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Os mandados foram emitidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, no contexto da operação Disclosure, que investiga o envolvimento de ex-diretores da empresa em uma fraude contábil de R$ 25,3 bilhões, resultando na recuperação judicial da Americanas.

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O Ministério Público Federal (MPF) confirmou que os alvos dos mandados de prisão estão no exterior, sem revelar seus nomes. A Polícia Federal (PF) também não divulgou oficialmente a identidade dos envolvidos.

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Em um comunicado anterior, a PF informou que, além dos mandados de prisão, 80 policiais federais estavam cumprindo 15 mandados de busca e apreensão nas residências de ex-diretores da varejista no Rio de Janeiro.

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“A investigação revelou ainda fortes indícios da prática do crime de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, também conhecido como ‘insider trading’, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão”, disse a PF na nota.

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