Escala elevada

Fitch reitera nota de crédito nacional ‘A-(bra)’ da Espaçolaser (ESPA3)

“O rating também reflete a elevada escala de seus negócios, com diversificação geográfica e marcas reconhecidas", disse a agência

Fitch melhora rating do Brasil: o que isso significa para o País?
Agência Fitch / Foto: Divulgação

A Fitch Ratings reiterou a nota de crédito nacional “A-(bra)” da Espaçolaser (ESPA3), mantendo a perspectiva estável.

Os analistas Pedro Gonzalez, Renato Donatti e Fernanda Rezende destacaram que a nota reflete os avanços do negócio de depilação a laser no Brasil, caracterizado por forte competição, pequenas barreiras de entrada, custos fixos relevantes e alta exposição a variáveis macroeconômicas.

“O rating também reflete a elevada escala de seus negócios, com diversificação geográfica e marcas reconhecidas, que suportam a posição de liderança da Espaçolaser no setor”, comentou a agência de classificação de riscos, segundo o Valor.

A perspectiva estável incorpora a expectativa de manutenção das margens e da alavancagem líquida em bases adequadas, favorecidas especialmente pelos baixos investimentos em expansão programados e pelas necessidades de refinanciamento moderadas, mesmo em meio ao ambiente de negócios desafiador esperado.

Fitch vê ameaça aos negócios no Brasil com dólar e juros elevados

Uma análise da Fitch Ratings, agência de classificação de risco, indicou que a piora das condições econômicas no Brasil por causa dos juros em alta e da constante desvalorização do real ameaça negócios das empresas.

A agência avaliou as perspectivas para as companhias na América Latina em 2025 e alertou para eventuais impactos da recente piora das condições do mercado no Brasil. A Fitch precificou que o PIB (Produto Interno Bruto) do País deve desacelerar este ano. 

Diante de um crescimento esperado de 3,1% em 2024, a agência espera uma redução para 2% em 2025, segundo a “ CNN Brasil”.

“A recente desvalorização do real poderia exacerbar as pressões inflacionárias, com o Banco Central continuando a aumentar as taxas de juros”, alerta a Fitch.

As empresas da América Latina, no geral, fizeram um bom gerenciamento das finanças e passivos nos últimos anos, segundo a agência.  Por isso, estão melhor preparadas para eventuais medidas de Donald Trump, como a adoção de tarifas mais altas a países que exportam para os EUA.