Teletrabalho

Petrobras (PETR4): funcionários aprovam greve em 26 de março

Os funcionários querem pressionar a empresa a negociar condições de trabalho, inclusive o regime de teletrabalho, com base em um acordo coletivo

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Foto: Reprodução/Petrobras

Funcionários da Petrobras (PETR4) aprovaram uma greve de 24 horas no dia 26 de março, como informou a FUP (Federação Única dos Petroleiros). Trata-se de uma greve de advertência, com o objetivo de defender o teletrabalho, além de outras demandas trabalhistas.

Os funcionários querem pressionar a empresa a negociar condições de trabalho, inclusive o regime de teletrabalho, com base em um acordo coletivo. Em comunicado, a FUP expressou que a greve responde à postura da gestão da Petrobras, que estaria dificultando negociações com sindicatos.

O principal descontentamento dos trabalhadores está relacionado à tentativa de mudança do regime de trabalho das áreas administrativas e escritórios, que hoje operam com dois dias de trabalho presencial por semana, mas que devem passar a ser três dias a partir de 7 de abril.

Porém, a FUP afirma que não houve aprovação prévia dos sindicatos para a mudança. Os impactos da greve devem ser minimizados pelas equipes de contingência da Petrobras, que atuam durante paralizações de curta duração.

Segundo a FUP, a greve de um dia é considerada um movimento de pressão para assegurar que as negociações sobre o teletrabalho e outras pautas continuem no processo de diálogo coletivo.

Petrobras se reúne com presidente da Guiana para cooperação

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, se reuniu naquinta-feira (13) com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, para discutir oportunidades de integração regional e parcerias da empresa com o país. O encontro ocorreu em Houston, nos EUA, onde ambos participam da Ceraweek, evento de energia da S&P Global.

Nos dias em que participou do evento, a petroleira também teve reuniões com países como a Namíbia e a Costa do Marfim. O presidente da Guiana discursou no fórum nesta terça-feira (11). Na fala, ele convidou presidentes de grandes empresas a avaliarem oportunidades no país.

“Nossa história vai além do óleo e gás. O petróleo é responsável por grande parte do desenvolvimento do país, mas coloquem a Guiana nos seus radares. Temos mais blocos (e exploração de petróleo) para leilão”, afirmou.

Em 2023, a Petrobras manifestou interesse em um leilão de áreas na Guiana, mas não chegou a comprar blocos. A produção de hidrocarboneto na Guiana é liderada pela Exxon, dos EUA. Em 2024, a Guiana se tornou o quinto maior exportador de petróleo da América Latina, segundo a “Reuters”.

O país ficou atrás somente do Brasil, México, Venezuela e Colômbia. Em seu discurso no evento, Irfaan Ali também mencionou que avalia uma parceria com os EUA para enviar óleo cru ao país norte-americano para que seja refinado e volte à Guiana como combustível.

O país sul-americano não tem refinarias, mas está negociando uma pareceria com a República Dominicana para construir uma unidade pequena, segundo informações da “Reuters”.