Investidor referência do Fundo Phoenix

Fundo de Tanure arremata Emae (EMAE4) por R$ 1,04 bi

Fundo passará a administrar um ativo com 906 MW em geração hidrelétrica, suficiente para atender a 825 mil residências.

Nelson Tanure/ Foto: Divulgação
Nelson Tanure/ Foto: Divulgação

Maurício Quadrado, CEO do Banco Master de Investimento, confirmou que Nelson Tanure, investidor de referência do Fundo Phoenix, arrematou o Emae (EMAE4), Empresa Metropolitana de Águas e Energia, no leilão de privatização da empresa que ocorreu nesta sexta-feira (19). Com ágio de 33,68%, Tanure adquiriu a estatal por R$ 1,04 bilhão.

Os papéis da organização quase não oscilaram até o início do leilão, mas despencaram durante a disputa. Segundo o “Estadão”, até às 16h38 (horário de Brasília), as ações caíram para 32,89%. Após a aquisição do fundo, os ativos fecharam o pregão com queda de 28,42%, a R$ 54,40.

Além do fundo Phoenix, também fizeram parte da disputa a Matrix Energy, que é ligada à comercializadora Matrix Energia, companhia a qual a CXT International S.A detém 50,01%. O grupo francês EDF também participou.

O vencedor passará a administrar um ativo com 906 MW (megawatts) em geração hidrelétrica, suficiente para atender a 825 mil residências situadas em São Paulo.

Além disso, o portfólio da organização conta com três PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e oito usinas elevatórias. A companhia tem um papel fundamental no controle das cheias no Estado.

Receita Federal cobra IR na doação de cotas de fundos ‘super-ricos’

A possibilidade de doar cotas de fundos fechados, conhecidos como fundos “super-ricos”, pelo valor histórico, a fim de evitar a tributação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), foi encerrada pela Receita Federal

A Solução de Consulta nº 21, emitida pela Coordenação-Geral de Tributação (Cosit), estabelece o novo entendimento que afetará todos os fiscais do país.

De acordo com a Receita Federal, as cotas não podem mais ser transferidas pelo valor declarado no Imposto de Renda (IRPF) pelo titular original.

Profissionais da àrea afirmam que, com essa mudança, as transferências provavelmente estarão sujeitas à tributação conforme as regras de ganho de capital, com alíquotas progressivas variando de 15% a 22,5%.

Os fundos fechados são destinados a detentores de elevados montantes de capital, acima de R$ 10 milhões, e representavam 12,3% dos fundos no país em 2023, totalizando pelo menos R$ 756,8 bilhões. No ano anterior, dados do Poder Executivo indicavam que 2,5 mil brasileiros tinham recursos aplicados nesses fundos.

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