IRMA 50

Gerdau recebe IRMA 50 por práticas de mineração responsável

A empresa recebeu a certificação após a auditoria independente da SCS Global Services, que avaliou a mina com base em 400 requisitos

Gerdau
Foto: Gerdau / Divulgação

A Gerdau (GGBR4) recebeu o reconhecimento IRMA 50 de mineração responsável pelo trabalho na mina de minério de ferro Miguel Burnier, em Ouro Preto (MG). O reconhecimento é concedido pela IRMA (Initiative for Responsible Mining Assurance), ou Iniciativa para Garantia de Mineração Responsável.

Após o reconhecimento, a Gerdau se posiciona entre as 11 minas no mundo que já passaram pela avaliação da organização.

A empresa recebeu a certificação após a auditoria independente da SCS Global Services, que avaliou a mina com base em 400 requisitos que se baseaiam nos pilares integridade corporativa, planejamento para legados positivos, responsabilidade social e responsabilidade ambiental.

O diretor de Mineração e Matérias-Primas da Gerdau, Wendel Gomes, afirma que a mineração responsável é um dos pilares da estratégia ad empresa, segundo informações da “Exame”.

Após a certificação, a diretora-executiva da IRMA, Aimee Boulanger, destaca que os stakeholders podem acessar publicamente o relatório da autidoria e usá-lo para avaliar os avanços e os pontos que ainda precisam de melhoras, disse a “Exame”.

A IRMA é uma organização global com o objetivo de melhorar práticas ambientais e sociais na mineração. O modelo de certificação da entidade inclui inspeções presenciais.

Fiagro Kawá quer R$ 1 bi para pequenos produtores de cacau

O instituto filantrópico Arapyaú e parceiros estão lançando o Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) Kawá, que tem o objetivo de alcançar R$ 1 bilhão até 2030 para financiar a agricultura familiar da cadeia do cacau.

O fundo, que, além do Arapyaú, conta com a participação da plataforma de investimentos Violet, da ONG Tabôa Fortalecimento Comunitário e da MOV Investimentos, se encaixa na categoria de blended finance, que une recursos de filantropia, de investidores do mercado financeiro e de capital público.

O Kawá inicia operações com R$ 30 milhões e o objetivo de beneficiar 1200 agricultores na Bahia e no Pará em sua primeira fase, segundo nota do instituto.

“Esse valor é quase três vezes superior ao financiamento público – via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) – destinado à cultura do cacau no ano de 2023”, diz o comunicado.

O desenvolvimento do Fiagro também conta com participação da Vert, que vai ser administradora do fundo, e da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau), que reúne as empresas que compram cacau dos produtores beneficiados.