![Foto: Gerdau (GGBR4)/Divulgação Foto: Gerdau (GGBR4)/Divulgação](https://uploads.bpmoney.com.br/2024/02/image-185.png)
A Gerdau (GGBR4) divulgará seu balanço do terceiro trimestre de 2024 no dia 19 de fevereiro, após o fechamento do mercado. As expectativas da Genial são de que os resultados apresentem uma leve desaceleração, influenciada pela sazonalidade no Brasil e por um cenário mais desafiador para a demanda nos EUA.
A casa projeta que a receita líquida da Gerdau fique em R$ 16,3 bilhões, o que corresponde a uma queda de 6,2% em relação ao trimestre anterior, mas um avanço de 10,8% na comparação anual. Esse desempenho reflete ajustes operacionais recentes e uma contração nos embarques consolidados.
No Brasil, a demanda interna se mantém resiliente nos setores de construção civil e infraestrutura, que devem apresentar um desempenho relativamente estável, com embarques estimados em 1.278 mil toneladas. O câmbio favorável também tem incentivado as exportações, contribuindo positivamente para os números da empresa.
Já na América do Norte, o cenário é mais desafiador. Segundo análise da Suno, a expectativa é de que os embarques fiquem em 914 mil toneladas, uma queda de 6,4% em relação ao trimestre anterior, embora ainda 3,3% acima do mesmo período do ano passado.
Gerdau (GGBR4): ações disparam com possível tarifa de Trump à importação de aço
As ações preferenciais da Gerdau (GGBR4) dispararam nesta segunda-feira (10), com os investidores repercutindo as políticas tarifárias nos EUA mencionadas por Donald Trump no fim de semana. O republicano afirmou que pretende impor taxas de 25% sobre as importações de aço e alumínio de todos os países.
Como a Gerdau mantém produção em solo norte-americano, seus produtos seriam beneficiados por eventuais taxações, tornando seus preços mais competitivos.
As ações da companhia fecharam em alta de 5,21%, cotadas a R$ 17,57.
Na perspectiva do analista Igor Guedes, da Genial Investimentos, a Gerdau seria uma das maiores beneficiadas, já que detém 40% de suas operações nos EUA.
Em relatório, o especialista mencionou que as tarifas poderiam auxiliar a proteção do setor siderúrgico diante da crescente penetração do aço importado, que atingiu quase 30% do consumo aparente no fim de 2024.