A Gerdau (GGBR4) ostenta a posição de quinta empresa que mais consome energia no país. A gigante agora planeja se tornar uma das maiores produtoras de energia limpa com duas estratégias: tentar ser dona da própria produção de energia e vender energia limpa ao mercado.
Como apurou o portal Neo Feed, a Gerdau investiu nos últimos 12 meses mais de R$3 bilhões na construção de dois parques solares e na aquisição de pequenas centrais hidrelétricas. O plano para 2025 é aumentar as aquisições que respondem por 52% da geração de energia da empresa.
O objetivo é ter 80% de energia renovável oriunda como fonte da Gerdau até 2031. De acordo com o CEO (presidente-executivo) Gustavo Werneck, o investimento gera maior competitividade no custo de seus negócios, aumentando a autoprodução de energia limpa.
Diversificação
Apesar da movimentação ser uma jogada para melhorar a imagem da empresa, o fato é que a energia limpa decorrente da autoprodução tem menor custo. Em 2025 a companhia deverá realizar mais fusões e aquisições de empresas que produzem energia limpa.
“Quando falo que ela é competitiva, quero dizer que ela também é mais barata. A energia limpa produzida por nós custa 30% menos”, afirma Flávia Souza, diretora de energia e suprimentos da empresa.
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No horizonte, as hidrelétricas serão mais avaliadas, por uma configuração de diversificação na construção das reservas de energia limpa da Gerdau. “Nossa matriz solar está bem cheia. Então queremos fazer uma diversificação de fonte”, comenta Souza.
“Temos interesse em continuar prospectando a compra de ativos de energia. Continuamos olhando o mercado e pode ser que a gente faça mais aquisições para complementar nosso portfólio”, completa.
Gerdau (GGBR4) compra duas hidrelétricas por R$ 440 milhões
A Gerdau (GGBR4) comprou as PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) Garganta de Jararaca e Paranatinga II, no Mato Grosso, por R$ 440 milhões, como anunciou a empresa em comunicado nesta terça-feira (21). A aquisição foi realizada por meio das subsidiárias da empresa Gerdau Aços Longos e Sul Renováveis.
Os negócios foram fechados com a Atiaia Energia, que vendeu a totalidade das ações das empresas Rio do Sangue e Paranatinha Energia, detentoras, respectivamente, da Garganta de Jararaca e Paranatinga II.
