Julius Baer

Goldman Sachs reafirma indicação de compra para units do BTG (BPAC11)

Como apontou o Goldman Sachs, a movimentação faz parte da estratégia do BTG para fortalecer seu negócio de consultoria

Foto: BTG Pactual
Foto: BTG Pactual

O Goldman Sachs reafirmou sua recomendação de compra para as ações do BTG Pactual (BPAC11) após o banco anunciar a aquisição da operação do Julius Baer no Brasil, por R$ 615 milhões. O preço-alvo para as units foi calculado em R$ 40,00 para os próximos 12 meses.

Por volta das 15h15 (horário de Brasília), os papéis do BTG (BPAC11) estavam sendo negociados na B3 (B3SA3) com alta de 3,01%, cotados a R$ 28,38.

Com o acordo, o BTG aumenta sua carteira em R$ 61 bilhões, o que equivale a 7% dos ativos sob gestão na área de wealth management, que abrange as atividades de gestão e consultoria.

Como apontou o Goldman Sachs, a movimentação faz parte da estratégia do BTG para fortalecer seu negócio de consultoria, que tem registrado um fluxo de receita mais previsível e tem se mostrado resiliente mesmo com as altas taxas de juros no Brasil.

Os R$ 615 milhões correspondem a um preço sobre o total de ativos sob gestão no wealth management de 1%, comparado aos atuais 12,2% do BTG, conforme destacou o “Valor”.

Goldman Sachs reduz preço-alvo do Nubank (ROXO34); saiba por que

As ações do Nubank (ROXO34) tiveram seu preço-alvo reduzido pelo Goldman Sachs, saindo de US$ 19 para US$ 17, o que implica em potencial de alta de 45,3% em relação ao último fechamento. O banco manteve a recomendação de compra.

O banco avaliou que os potenciais riscos que o lucro do Nubank decepcione no ano que vem são limitados e gerenciáveis. Além disso, a equipe acredita que, se incorporados os principais riscos percebidos pelo mercado, o Nubank teria um resultado 29% maior em 2025 do que o esperado para este ano.

“Estimamos que os potenciais riscos à nossa estimativa recentemente revisada, de lucro de US$ 2,9 bilhões, sejam de apenas 9%, o que ainda implicaria em um crescimento de 29% no lucro e estaria 8% abaixo do esperado pelo mercado”, consta no relatório do Goldman, segundo o “E-Investidor”.