Preço-alvo de R$ 14

Goldman Sachs rebaixa recomendação da Santos Brasil (STBP3) para neutra

O banco mencionou três razões para o corte. Em primeiro lugar, a instituição vê espaço limitado para expansão do Ebitda.

Foto: Divulgação
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O Goldman Sachs rebaixou a recomendação de compra das ações da Santos Brasil (STBP3), de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 14,00 por papel. O valor representa um crescimento de 11% em relação ao fechamento da última sexta-feira (17).

Após o anúncio do Goldman Sachs, as ações da Santos Brasil (STBP3) recuaram 4,91%, a R$ 12,01 nesta segunda-feira (20).

O banco mencionou três razões para o corte. Em primeiro lugar, a instituição vê espaço limitado para expansão do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) em 2025 para a empresa, após anos de forte crescimento.

Para o Goldman, os volumes esperados para 2024 podem ser afetados positivamente pelas restrições de capacidade de um concorrente no Porto de Santos, após um acidente no início de 2024.

Contudo, a administração observou que as obras nas instalações do concorrente poderiam ser concluídas no início do segundo semestre deste ano.

“Como tal, reconhecemos a visibilidade limitada sobre se os volumes relacionados poderiam ser retidos pela Santos Brasil”, declarou o banco, de acordo com o “InfoMoney”.

B3 (B3SA3): Goldman Sachs vê ação descontada e reduz preço-alvo

O Goldman Sachs declarou que as ações da B3 (B3SA3) estão com preço descontado. Contudo, o banco não vê nenhum possível catalisador no curto prazo para impulsionar os ativos. A afirmativa vem à medida que as taxas de juros pressionam as negociações.

Com isso, o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da B3 (B3SA3) de R$ 14,00 para R$ 14,00, mantendo a classificação “neutra”.

“As ações da B3 estão sendo negociadas a 13,4x o lucro por ação estimado para 2024, 23% abaixo de sua média histórica de 17,4x, mas acima da mediana dos financeiros brasileiros [exceto bancos], que é de 12,4x”, declarou o relatório, de acordo com o “Suno”.

Com as quedas nas negociações da operadora da Bolsa de Valores do Brasil, a estimativa de lucro líquido da B3 pelo Goldman foi reavaliada com um recuo de 3%, para R$ 4,6 bilhões no ano.