O Goldman Sachs atualizou suas recomendações para os papéis da Minerva (BEEF3) e da JBS (JBSS3) após os resultados apresentados pelas companhias no último trimestre de 2023.
A Minerva reportou um lucro líquido de R$ 19,8 milhões no quarto trimestre do ano anterior, acumulando R$ 395,5 milhões em 2023. Já a JBS apresentou uma receita líquida de R$ 96,340 bilhões, representando um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período em 2022.
Mesmo com esse resultado positivo, a JBS apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,061 bilhão em 2023.
Após a divulgação dos dados, o banco elevou o preço-alvo da JBS, indo de R$ 29,20 para R$ 32,40 para os próximos 12 meses. Para o banco, o potencial de crescimento é de 54,4%.
A revisão do preço-alvo da Minerva foi para baixo, passando de R$ 9,20 para R$ 8, com potencial de avanço de 18,3% e recomendação de compra.
Contudo, segundo o “Money Times”, o Goldman pontuou possíveis riscos para as duas organizações, como persistente oferta global de frango, recessão cíclica mais longa do que o esperado nos EUA e a volatilidade cambial.
Notícias Relacionadas
Negócios
BRF (BRFS3) amplia atuação na China: bancos analisam efeitos no mercado
A BRF comprou uma fábrica de alimentos processados na China por US$ 43 milhões; Goldmam Sachs e Bradesco BBI avaliaram poitivamente
Ações derreteram
Allos (ALOS3): executivos vão se associar a negócio da família Bretas
Os papéis da Allos (ALOS3) fecharam com queda de 2,77%, a R$ 21,08, nas negociações na B3 (B3SA3)
IA vai destruir alguns empregos, diz economista do Goldman Sachs
O economista-chefe do Goldman Sachs, Jan Hatzius, discutiu o futuro da inteligência artificial (IA) na economia dos EUA, durante entrevista à CNN. Embora o assunto seja controverso, Hatzius acredita que essa tecnologia trará diversos benefícios ao longo prazo.
Quanto ao futuro do mercado de trabalho diante do avanço da IA, o economista sugere que algumas áreas verão a substituição de empregos por computadores.
No entanto, Hatzius expressa confiança de que essa transição não representará um problema significativo para os trabalhadores.
“Na minha visão, isso vai aumentar a produtividade, até certo ponto, terão partes do mercado de trabalho em que podem ser substituídas”, afirmou o economista-chefe.
“Porém, você vai também achar outras formas de inovar e criar empregos em outro lugar. Essa é a história de crescimento e inovação econômica por centenas de anos”, acrescentou.
