O Goldman Sachs iniciou 2025 com resultados sólidos, registrando um lucro líquido de US$ 4,74 bilhões no primeiro trimestre — um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira, 14.
O lucro diluído por ação ficou em US$ 14,12, superando a expectativa dos analistas da FactSet, que estimavam US$ 12,30.
A receita do banco também avançou na comparação anual, subindo 6% e totalizando US$ 15,06 bilhões no trimestre, acima do consenso da FactSet, que previa US$ 14,77 bilhões.
A provisão para perdas de crédito, por sua vez, recuou para US$ 287 milhões, ante os US$ 318 milhões registrados no primeiro trimestre de 2024 — um sinal de menor pressão com inadimplência no período.
Desempenho das ações e análise financeira do Goldman Sachs
Mesmo com o desempenho financeiro acima do esperado, as ações da instituição têm oscilado no curto prazo.
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Os papéis fecharam o último pregão cotados a US$ 494,44. No acumulado dos últimos três meses, apresentam queda de -18,40%, enquanto nos últimos doze meses avançaram 23,34%, indicando um desempenho mais positivo no horizonte de médio prazo.
Nos últimos 90 dias, o banco recebeu seis revisões positivas e quatro negativas para suas estimativas de lucro por ação — reflexo de uma visão mista dos analistas em relação ao futuro da companhia.
Segundo o InvestingPro, a pontuação de Saúde Financeira do Goldman Sachs está classificada como “desempenho justo”, o que sugere que, apesar dos bons resultados trimestrais, ainda há pontos de atenção quanto à estabilidade e riscos da operação.
Declarações do CEO
Em comunicado, o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, afirmou que mantém a confiança na capacidade do banco em continuar atendendo seus clientes, mas ponderou que “estamos entrando em um segundo trimestre com ambiente operacional marcadamente diferente do início deste ano.”
