Regulador antitruste

Google (GOOGL34) apresenta queixa formal contra Microsoft na UE

O processo do Google (GOOGL34) contra a Microsoft (MSFT34) intensifica a longa disputa entre as duas gigantes de tecnologia

Google/ Foto: Reprodução
Google/ Foto: Reprodução

O Google (GOOGL34), controlado pela Alphabet, informou ao mercado que entrou com uma reclamação formal contra a Microsoft (MSFT34) no principal regulador antitruste da União Europeia. A acusação é de que a Microsoft tem empresas restritas a usar sua plataforma de nuvem, o Azure.

O processo do Google (GOOGL34) contra a Microsoft (MSFT34) intensifica a longa disputa entre as duas gigantes de tecnologia dos EUA.

A Microsoft (MSFT34) ainda não se pronunciou sobre o caso.

Além da União Europeia, o Google apresentou argumentos semelhantes ao regulador de concorrência do Reino Unido, sob alegações de que as restrições da empresa rival afetam o mercado de nuvem empresarial, independentemente do Google e de outras companhias concorrentes nesse setor. As informações foram obtidas pelo “Suno”.

Google (GOGL34): punições por monópolio podem ocorrer até agosto de 2025

Amit Mehta, o juiz federal americano Amit Mehta, que concluiu que o Google (GOGL34) monopolizou ilegalmente o mercado de buscas, afirmou que até agosto de 2025 pretende tomar uma decisão sobre as medidas corretivas a serem impostas à big tech.

O Google havia pedido a Mehta por mais tempo para compartilhar com a unidade da Alphabet, sua controladora, suas propostas de recomendações para restaurar a concorrência no mercado, mas o pedido foi rejeitado.

Em uma audiência na sexta-feira (6), o juiz solicitou que o Departamento de Justiça apresente suas propostas de medidas até o fim do ano, para dar ao Google uma oportunidade justa de responder, segundo o “O Globo”.

“O Google precisa saber exatamente o que os autores querem. Isso precisa ser tanto preciso quanto detalhado”, disse Mehta.

O tribunal, após um julgamento de 10 semanas, chegou à conclusão de que, em agosto, que o Google bloqueou a concorrência, através de acordos exclusivos que envolveram US$ 26 bilhões (cerca de R$ 145 milhões) em pagamentos, principalmente para a Apple, para que seu motor de busca fosse o padrão em smartphones e navegadores web.