Varejo

GPA: ações sobem mais de 5% após acordo com governo de SP

o grupo aderiu ao programa de quitação de débitos de ICMS, com uma redução de aproximadamente 80% em contingências de R$ 3,6 bilhões

Grupo Pão de Açucar
Grupo Pão de Açucar / Foto: Divulgação

As ações do GPA (Grupo Pão de Açucar) avançam na maior desta quinta-feira (2) após acordo com o governo de São Paulo para mitigar as contingências fiscais da empresa no estado.

Por volta das 12h (horário de Brasília), os papéis da companhia subiam 5,80%, cotados a R$ 3,10.

Na terça-feira (30), o grupo comunicou a adesão ao programa de quitação de débitos de ICMS do governo do estado de São Paulo, com uma redução de aproximadamente 80% em contingências de R$ 3,6 bilhões.

O desembolso de caixa esperado, após descontos aplicados no contexto do acordo, será de R$ 794 milhões, com parcelamento previsto em 120 parcelas mensais corrigidas pela Selic, de acordo com a rede de varejo.

O acordo também prevê desconto de 100% dos juros e de 50% da soma do principal e da multa, limitado ao valor do principal. O prazo para a adesão ao programa, que mira regularização voluntária por contribuintes, encerrou na terça.

O presidente-executivo do GPA, Marcelo Pimentel, disse à Reuters que “estamos bastante otimistas e positivos que vamos poder dar uma bom sinal ao mercado de como essa empresa está se recuperando agora como uma empresa brasileira, caminhando a passos largos para a autossustentação”.

GPA (PCAR3): credores aprovam saída de controlador

O Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3) recebeu aval de 92,9% dos credores para modificar o controle acionário da empresa, sem antecipar o vencimento da dívida de R$ 500 milhões, que segue em aberto com os mesmos.

A decisão veio durante a assembleia especial dos titulares de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), na quarta-feira (10). O percentual de credores que aprovou a saída do controlador representa cerca de 26,24% dos CRIs que circulam no momento.

Dos investidores presentes na assembleia, cerca de 2,06% deram votos contrários à movimentação, enquanto o que restou dos números refere-se às abstenções, de acordo com o “Valor Investe”.