Resultado 1TRI24

GPA (PCAR3): prejuízo cresce, mas Ebtida e receita avançam

A rede reportou prejuízo líquido de R$ 407 mi ante R$ 319 mi no ano anterior; o Ebtida saltou 71,1% e a receita, 8,2%

Pão de Açucar
Clientes no supermercado Pão de Açucar / Foto: Divulgação

O GPA (Grupo Pão de Açucar) (PCAR3) reportou prejuízo líquido de R$ 407 milhões no primeiro trimestre de 2024, resultado acima dos R$ 319 milhões reportado há um ano.

A rede de varejo alimentar também citou menor reconhecimento de créditos fiscais no Imposto de Renda e CSLL relacionados ao prejuízo fiscal acumulado. Excluindo esses itens, o resultado negativo seria de 194 milhões de reais, contra perda de 304 milhões de reais na base anual.

No consolidado, que contabiliza as operações continuadas e descontinuadas, a companhia teve prejuízo de 660 milhões de reais, ante perda de 248 milhões de reais um ano antes.

Na contramão, Ebitda e receita saltam

O Ebtida (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, porém, saltou 71,1%, para 372 milhões de reais, com a margem aumentando de 5,2% para 8,1%.

GPA Brasil teve um aumento de 41,4% no Ebitda ajustado, para 372 milhões de reais, com a margem passando de 6,3 para 8,1% entre os períodos.

A receita bruta cresceu 8,2%, para 4,867 bilhões de reais, com aumento de 10,3% nas vendas da bandeira Pão de Açúcar e de 22,8% no formato Proximidade. A operação de e-commerce teve um incremento de 25,1%. No período, a margem bruta teve um acréscimo de 1,5 ponto percentual, a 27,2%.

As vendas em mesmas lojas mostraram uma elevação de 8,1% no primeiro trimestre, com expansão de 9,3% da bandeira Pão de Açúcar. A receita líquida aumentou 10,3%, enquanto as despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 9,2%.

GPA: ações sobem mais de 5% após acordo com governo de SP

As ações do GPA (Grupo Pão de Açucar) avançam na maior desta quinta-feira (2) após acordo com o governo de São Paulo para mitigar as contingências fiscais da empresa no estado.

Por volta das 12h (horário de Brasília), os papéis da companhia subiam 5,80%, cotados a R$ 3,10.

Na terça-feira (30), o grupo comunicou a adesão ao programa de quitação de débitos de ICMS do governo do estado de São Paulo, com uma redução de aproximadamente 80% em contingências de R$ 3,6 bilhões.

O desembolso de caixa esperado, após descontos aplicados no contexto do acordo, será de R$ 794 milhões, com parcelamento previsto em 120 parcelas mensais corrigidas pela Selic, de acordo com a rede de varejo.

O acordo também prevê desconto de 100% dos juros e de 50% da soma do principal e da multa, limitado ao valor do principal.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile