
O GPA (PCAR3) informou na noite de domingo (5) que recebeu de seu acionista Ricardo Maciel de Gouveia Roldão a indicação de seu próprio nome como candidato para a eleição do Conselho de Administração, segundo comunicado ao mercado.
Gouveia Roldão, que detém 1,85% do capital do grupo, é fundador da rede de atacarejo Roldão Atacadista e foi presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas) entre 2014 e 2018, conforme destacou o GPA.
A eleição do novo conselho da controladora da rede de supermercados Pão de Açúcar está marcada para esta segunda-feira (6), em uma assembleia geral extraordinária convocada a pedido da família Coelho Diniz — que recentemente elevou sua fatia acionária para 24,6%. As informações são do InfoMoney.
O grupo mineiro solicitou a realização da AGE para deliberar sobre a destituição integral do atual colegiado e a escolha de novos membros para o conselho de administração da varejista.
GPA diz que cumpre obrigações previstas em contrato com Assaí
O GPA (PCAR3) informou na noite de quarta-feira (24 de setembro) que vem cumprindo integralmente todas as obrigações previstas no Contrato de Separação e Outras Avenças, firmado com o Assaí (ASAI3) em 14 de dezembro de 2020 e posteriormente editado.
A varejista ressaltou, em comunicado, que adotará todas as medidas necessárias para resguardar seus interesses.
Em fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o GPA destacou que, até o momento, não foi formalmente citado no processo movido pelo Assaí sobre contingências tributárias. Por isso, não dispõe de detalhes da medida cautelar que teria sido ajuizada pela rede de atacarejo.
Na véspera, o Assaí comunicou ter ingressado com uma medida cautelar, com pedido liminar, para que as ações do GPA detidas, direta ou indiretamente, pelo Casino fiquem indisponíveis para venda. Além disso, segundo o InfoMoney, o atacadista solicitou que seja feito um depósito judicial para cobrir eventuais despesas da rede com o PARR (Procedimento Administrativo de Reconhecimento de Responsabilidade), estimadas em aproximadamente R$ 36 milhões.
A solicitação decorre de medidas adotadas pela Receita Federal e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que buscam atribuir responsabilidade solidária ao Assaí por contingências do GPA.