
A greve na Petrobras (PETR4) alcançou plataformas próprias da companhia no pré-sal da Bacia de Santos, segundo informou à Reuters o secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Adaedson Costa. A adesão inclui unidades que operam no campo de Búzios, o maior do País.
De acordo com Costa, estão entre as plataformas com participação dos grevistas as P-66, P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71, além de outras unidades próprias em Búzios. A FNP reúne quatro sindicatos filiados e acompanha a evolução do movimento.
Greve na Petrobras no pré-sal: plataformas envolvidas
O dirigente afirmou que a paralisação atinge unidades próprias da estatal na região. “As plataformas próprias da Petrobras na Bacia de Santos aderiram ao movimento”, disse Adaedson Costa à Reuters. Ele acrescentou que a federação avalia eventuais efeitos operacionais decorrentes da greve.
Petrobras diz que não há impacto na produção
Em nota, a Petrobras informou que mantém equipes de contingência mobilizadas e que a paralisação não provoca impacto na produção nem no abastecimento do mercado. A companhia reforçou que segue monitorando a situação.
Plataformas afretadas ficam fora da paralisação
Segundo a FNP, plataformas afretadas que atuam no pré-sal não participam da greve, pois operam com mão de obra terceirizada. “As unidades afretadas não aderem porque a força de trabalho é terceirizada”, explicou Costa.