Recursos

Haddad impõe condição para distribuir dividendos da Petrobras (PETR4)

Haddad pontuou que ainda não existe um cronograma definido, mas acrescentou que o governo espera uma posição da diretoria da Petrobras.

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta quarta-feira (3) que a resposta da Petrobras (PETR4) em relação à suficiência de recursos em caixa para o plano de investimentos da petroleira vai definir a distribuição de dividendos aos acionistas.

Nesta data, Haddad participou de uma reunião na Casa Civil para debater o tema.

“Toda questão debatida pela diretoria e conselho (sobre distribuição de dividendos) é se vão faltar recursos para o plano de investimentos”, disse Haddad, de acordo com o “Broadcast”.

O ministro pontuou que ainda não existe um cronograma definido, mas acrescentou que o governo espera uma posição da diretoria da Petrobras, com detalhes sobre o caixa, após resoluções do Conselho Administrativo da estatal.

Além disso, Haddad acrescentou que levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demandas dos governadores em relação ao suporte da União nos cofres estaduais.

São avaliadas mudanças em três fases pelos entes: repasse de FPE (Fundo de Participação dos Estados), medidas para espaço fiscal e política de precatórios.

Haddad quer reforma tributária aprovada pela Câmara neste semestre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta quinta-feira (27) que é possível aprovar a reforma tributária pela Câmara neste primeiro semestre de 2024. O otimismo vem após sucessivas vitórias nas pautas econômicas no Congresso em 2023.

Haddad negou que os projetos estejam parados neste ano, mesmo que nenhum tenha sido aprovado até o momento.

“A regulamentação da reforma tributária dá para aprovar no primeiro semestre. Pode ser que na Câmara dê para aprovar no primeiro semestre a regulamentação da reforma tributária. Mas passar por Câmara e Senado no primeiro semestre (é) mais difícil”, pontuou em entrevista à “CNN”.

Além disso, quando questionado sobre o andamento dos processos poder estar sendo prejudicado por conta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), não falar com o ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), responsável pela movimentação política entre governo e parlamentares, ele disse que “a Fazenda tem uma linha direta com o Congresso”.

“Nós não somos donos dessa Reforma. Então, nós aproveitamos as PECs 45 e 110, que estavam tramitando (…) A regulamentação agora nós estamos fazendo com estados e municípios. Nós podíamos, em fevereiro, acabar de redigir a regulamentação e mandar”, disse.