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Hapvida (HAPV3) aprova emissão de R$ 2 bi em debêntures

O Conselho de administração aprovou a 8ª emissão de debêntures, com recursos sendo direcionados para o passivo financeiro da companhia

Hapvida
Foto: Divulgação

A empresa de planos de saúde e hospitais Hapvida (HAPV3) anunciou, nesta segunda-feira (14), que seu conselho de administração aprovou a oitava emissão de debêntures, no valor de R$ 2 bilhões, com recursos sendo direcionados para o passivo financeiro da companhia.

A emissão será feita em duas séries, com a primeira prevendo remuneração de 100% das taxas DI mais sobretaxa de 1,1% ao ano, com vencimento em 2031. A segunda série terá remuneração acrescida de sobretaxa de 1,2% ao ano e vencimento em 2032.

Hapvida (HAPV3): revisões do 2T24 elevam otimismo

A temporada de resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) trouxe uma visão otimista para diversas empresas do setor de saúde. Entre os destaques, Hapvida (HAPV3) se destaca pela recuperação, após períodos de queda na base de beneficiários.

Segundo o Itaú BBA, a Hapvida pode estar se aproximando de um ponto de inflexão que impulsionará seu crescimento orgânico. A companhia está preparada para retomar a expansão e apresentar melhorias nas margens, impulsionadas por uma base de beneficiários mais robusta e uma gestão mais eficiente do índice de sinistralidade (MLR).

Os analistas revisaram a recomendação para “compra”, elevando o preço-alvo de R$ 6,50 para R$ 7. As previsões de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) e lucro líquido foram ajustadas para cima, refletindo uma expectativa mais positiva para a empresa.

Destaque para Hapvida

A análise do banco leva em consideração não apenas o desempenho da Hapvida, mas também a dinâmica das suas subsidiárias. A estratégia da empresa de realizar aumentos de preços mais modestos do que os dos principais concorrentes pode assegurar um desempenho superior, especialmente em um setor ainda pressionado financeiramente.

Além disso, a reversão positiva de provisões para eventos ocorridos e não comunicados (Peona) e de provisões para perdas de crédito teve um impacto benéfico no balanço financeiro. Juntamente com fatores operacionais, como a previsibilidade dos sinistros futuros, os analistas projetam uma redução na necessidade de construir provisões adicionais.

“Embora projetemos que uma parte significativa destas reversões não será recorrente, destacamos a importância de melhorias contínuas na cobrança de beneficiários inadimplentes e na reconciliação bancária, o que deverá ajudar a reduzir as taxas de inadimplência no futuro”, afirma a análise do BBA.

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