O Itaú BBA reiterou a recomendação de “compra” para as ações da Hapvida (HAPV3) e elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 6 para R$ 6,50.
As ações da Hapvida (HAPV3) registraram crescimento de 8,13% em maio, a sétima maior alta do Ibovespa no mês.
O banco acredita que a empresa está caminhando para aumentar a diferença de lucratividade em relação ao restante da indústria.
Analistas também comentaram estar ganhando mais confiança que a taxa de sinistralidade fique em cerca de 70% em 2024 e que provavelmente reduzirá para 68% ou 68,5% no próximo ano.
O BBA destaca que a empresa está bem posicionada para capturar uma parte da participação de mercado de concorrentes mais focados em lucratividade, como Amil e Unimed Nacional, dois dos maiores concorrentes em São Paulo.
Hapvida (HAPV3) reapresenta resultados do 1TRI24
A Hapvida (HAPV3) revisou seus resultados do primeiro trimestre para incorporar os contratos de seguro conforme o padrão IFRS 17 (CPC 50), com os números passando por uma auditoria completa.
Quando os resultados foram inicialmente divulgados no início do mês, a PwC, a auditoria externa responsável pela análise dos números da Hapvida (HAPV3), emitiu uma opinião adversa devido à não conformidade da empresa com a regra.
Agora, na revisão dos resultados, o auditor externo aprovou as contas da empresa sem ressalvas, pois as normas contábeis em vigor foram devidamente seguidas.
O novo resultado apresenta um lucro contábil consolidado de R$ 65,15 milhões — abaixo, portanto dos R$ 83,38 milhões que a companhia divulgou ao mercado no último dia 13 de maio.
“Nossa conclusão não está ressalvada em relação a esse assunto”, escreve o auditor externo, no relatório.