Dentro das normas contábeis

Hapvida (HAPV3) reapresenta resultados do 1TRI24

A auditoria externa responsável pela análise dos números da Hapvida, emitiu uma opinião adversa devido à não conformidade

Hapvida (Foto: Divulgação)
Hapvida (Foto: Divulgação)

A Hapvida (HAPV3) revisou seus resultados do primeiro trimestre para incorporar os contratos de seguro conforme o padrão IFRS 17 (CPC 50), com os números passando por uma auditoria completa.

Quando os resultados foram inicialmente divulgados no início do mês, a PwC, a auditoria externa responsável pela análise dos números da Hapvida (HAPV3), emitiu uma opinião adversa devido à não conformidade da empresa com a regra.

Agora, na revisão dos resultados, o auditor externo aprovou as contas da empresa sem ressalvas, pois as normas contábeis em vigor foram devidamente seguidas.

O novo resultado apresenta um lucro contábil consolidado de R$ 65,15 milhões — abaixo, portanto dos R$ 83,38 milhões que a companhia divulgou ao mercado no último dia 13 de maio.

“Nossa conclusão não está ressalvada em relação a esse assunto”, escreve o auditor externo, no relatório.

Goldman Sachs se une ao consenso e da “compra” para Hapvida (HAPV3) 

O Goldman Sachs aumentou na última terça-feira (22) sua avaliação para a Hapvida (HAPV3) de ‘neutro’ para ‘compra’, elevando o preço-alvo de R$ 4,90 para R$ 5,70 para os próximos 12 meses, representando um potencial de alta de 27% em relação à cotação atual.

Este banco era o único a não ter elevado sua recomendação para as ações da operadora de planos de saúde neste início de ano.

Os resultados do quarto trimestre já haviam indicado uma mudança significativa no balanço, e isso se consolidou ainda mais no primeiro trimestre. No último mês, os papéis da empresa apresentaram um aumento de cerca de 23%.

De acordo com o Goldman Sachs, os números do início do ano finalmente demonstraram melhorias em três indicadores-chave: lucratividade, geração de caixa e aumento na base de usuários.

“À medida que a empresa continua a mostrar uma execução bem-sucedida de sua estratégia de turnaround, acreditamos que os investidores gradualmente se concentrarão em suas vantagens competitivas de médio prazo, em vez de no momento dos lucros de curto prazo, o que esperamos que ajude a reduzir a volatilidade das ações”, escreveram os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira.