O HSBC (H1SB34) reportou lucro líquido de US$ 4,87 bilhões no terceiro trimestre de 2025 — valor 21% menor do que o registrado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (28).
Como o banco britânico já havia adiantado no fim de semana, o resultado foi impactado por uma provisão de US$ 1,1 bilhão relacionado a um processo judicial ligado ao esquema Ponzi de Bernie Madoff, uma das maiores fraudes financeiras da história de Wall Street.
O lucro antes de impostos, métrica de rentabilidade preferida pelo HSBC, caiu 14%, para US$ 7,3 bilhões na comparação anual.
Já a receita com juros — diferença entre o que os bancos ganham com empréstimos e o que pagam aos clientes por depósitos — avançou 15%, atingindo US$ 8,78 bilhões.
O banco, que tem sede em Londres, mas foco no mercado asiático, também informou que o lucro líquido em Hong Kong cresceu 10%, para US$ 2,45 bilhões, enquanto a divisão de gestão de fortunas aumentou 9,7%, a US$ 1,29 bilhão.
Notícias Relacionadas
Para 2025, o HSBC elevou sua projeção de receita com juros de aproximadamente US$ 42 bilhões para US$ 43 bilhões, segundo informações do InfoMoney.
HSBC tem perda milionária com ataques hackers que envolvem Sinqia
O banco HSBC foi alvo de um ataque hacker na última sexta-feira (29) que pode ter resultado no roubo de cerca de R$ 400 milhões. A ação criminosa envolveu a invasão da provedora brasileira de serviços de tecnologia Sinqia, controlada pela Evertec.
O ataque foi confirmado pela Sinqia, mas a empresa não divulgou valores ou nomes em comunicado à imprensa. A companhia informou que “iniciou uma investigação para determinar a causa do incidente”. As informações foram divulgadas inicialmente pelo Neofeed.
“Estamos trabalhando com o apoio dos melhores especialistas forenses nisto. Já estamos em contato com clientes afetados, que compreendem um número limitado de instituições financeiras”, afirmou a Sinqia, de acordo com o Investing.
O episódio ocorreu após um ataque similar em julho contra a provedora de serviços de tecnologia C&M Software, que atende instituições financeiras sem infraestrutura de conectividade.
