dividend yield

Iguatemi (IGTI11) prevê retorno ao acionista entre 4% e 5% em 2025, diz CFO

“A gente vai pagar cerca de R$ 200 milhões em dividendos neste ano, somado à recompra de ações", disse CFO

Iguatemi tem lucro 6 vezes maior e registra R$ 279 milhões no 2º trimestre
(Foto: Divulgação/Iguatemi)

A Iguatemi (IGTI11) deve manter um retorno ao acionista (dividend yield) entre 4% e 5% em 2025, com a distribuição de aproximadamente R$ 200 milhões em proventos, afirmou o diretor financeiro da operadora de shopping centers, Guido Oliveira, nesta quarta-feira (19).

Na véspera, junto à divulgação do balanço do quarto trimestre de 2024, a Iguatemi anunciou a antecipação de R$ 50 milhões em dividendos. Segundo Oliveira, a empresa deve aprovar em assembleia a distribuição de mais R$ 150 milhões.

“A gente vai pagar cerca de R$ 200 milhões em dividendos neste ano, somado à recompra de ações. A ideia é manter um dividend yield acima do que já temos feito, na faixa de 4% a 5%”, disse o CFO, de acordo com o Investing.

O retorno ao acionista da Iguatemi, considerando dividendos e recompras, foi de 1,6% em 2022 e 2,4% em 2023. Em 2024, o índice avançou para 4%, com R$ 243 milhões distribuídos.

Iguatemi: Cade aprova 2ª maior aquisição de shoppings da história

Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a venda, para o Iguatemi, de participações nos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista detidas pela Brookfield, segundo despacho publicado no DOU (Diário Oficial da União). A autarquia não impôs nenhuma restrição ao negócio.

Em 19 de dezembro do ano passado, as duas companhias haviam assinado um memorando de entendimento vinculante para a compra de fatia dos shoppings, localizados em São Paulo, por R$ 2,58 bilhões.

A negociação, que também tem participação do BB Asset, representa a segunda maior compra do setor brasileiro na história.

Pelo contrato, 70% do valor devem ser pagos à vista, na data de fechamento da transação, e o resto vai ser pago em duas parcelas anuais iguais corrigidas pelo CDI. A aprovação definitiva do negócio ainda depende de outras condições precedentes.

A decisão do Cade vai se tornar definitiva 15 dias depois da publicação do despacho no DOU, caso não ocorra avocação de terceiros ou pelo Tribunal Administrativo do Cade.