Segmentos Digital e One

Inter (INBR32) reduz spread cambial para clientes

De acordo com o banco, a redução permite que os clientes que realizarem investimentos em dólar paguem menos pela conversão

Fonte: Divulgação
Fonte: Divulgação

À medida que o aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) repercute no mercado, o Inter (INBR32) anunciou a redução do spread cambial para sua conta global.

Segundo informações obtidas pelo Money Times, a condição especial — válida de 29 de maio a 12 de junho — contempla os segmentos Digital e One, que terão redução no spread de 1,50% para 1,25%. Já o segmento Prime passa de 1,25% para 1,15%, enquanto o PJ (Pessoa Jurídica) cai de 1,50% para 1,25%.

Entendendo o spread cambial e o IOF

O spread cambial é a diferença entre a cotação oficial da moeda estrangeira, como o dólar, e o valor efetivamente cobrado por bancos e instituições financeiras na conversão de moedas em compras internacionais.

De acordo com o banco, a redução permite que os clientes que realizarem investimentos em dólar paguem menos pela conversão do real para a moeda estrangeira, por meio do Super App financeiro da instituição.

A alta do imposto tem forçado as plataformas a realizarem ajustes. Na semana passada, o Mercado Pago, por exemplo, zerou o spread cambial nas compras internacionais feitas com o cartão de crédito da empresa.

Banco Inter (INBR32) cresce lucro em 57% no 1º trimestre

O banco Inter (INBR32)  teve aumento no lucro líquido de R$ 287 milhões no primeiro trimestre, excluindo participação de acionistas minoritários, o resultado revela aumento de 57% em relação ao mesmo período de 2024. O balanço divulgado nesta segunda-feira (12) indica uma melhora na eficiência do banco e reduz sua alavancagem, o que ressalta uma boa rentabilidade para investidores

O ROE (retorno sobre patrimônio) do Inter foi de 12,9% com um crescimento de 3,7 pontos em 12 meses. No trimestre, os ativos da instituição subiram 29% e atingiram a cifra de R$ 80,6 bilhões, enquanto o patrimônio líquido da empresa teve aumento de 9% para R$ 9,9 bilhões. O índice de eficiência medido pelo consumo das receitas pelos custos caiu 1,3 p.p (ponto percentual) em relação ao quarto trimestre de 2024, agora com 48,8%.

Resultados financeiros e eficiência

“Nosso compromisso com o controle de custos nos permitiu ampliar ainda mais a diferença entre o crescimento da receita líquida e das despesas”, disse o presidente-executivo da Inter&Co no Brasil, Alexandre Riccio, em comunicado. O trimestre caracterizado como mais pressionado pelas festividades e retomada do ano o destaque ficou pela qualidade do crédito e a redução da inadimplência.