Balanços

Itaú (ITUB4) é banco preferido do Safra; veja o motivo

Segundo os analistas da casa, a escolha pelo Itaú (ITUB4) ocorre por conta da resiliência da instituição em diversos ciclos econômicos

Itaú
Itaú (ITUB4)/ Foto: Divulgação

O Banco Safra divulgou recentemente um relatório com suas expectativas para os balanços do terceiro trimestre de 2024 dos principais bancos do Brasil. No documento, foi reforçada a preferência do Safra pelo Itaú (ITUB4).

Segundo os analistas da casa, a escolha pelo Itaú (ITUB4) ocorre por conta da resiliência da instituição em diversos ciclos econômicos.

Além disso, o Safra também pontuou que o Itaú está quase finalizando os ajustes de risco dos clientes, o que deve impulsionar o avanço dos empréstimos e elevar as margens no futuro.

“Projetamos um lucro de bilhões para o trimestre (22,1% de ROE), em linha com o consenso”, disse o relatório, de acordo com o “Suno”.

Os especialistas também apontaram que, mesmo que o valuation (valor de mercado) do banco pareça menos atraente que o do Bradesco (BBDC4), o Itaú é visto como uma aposta confiável para o longo prazo, “especialmente devido à sua consistência, combinada com um sólido dividend yield de aproximadamente 10% nos próximos 12 meses”.

Itaú alerta que risco fiscal segue elevado mesmo com arrecadação forte

Itaú Unibanco (ITUB4) avaliou em um relatório que o risco fiscal no Brasil permanece elevado, apesar da robusta arrecadação. A análise foi feita após a apresentação dos dados das contas públicas do país pelo Banco Central.

Os riscos são atribuídos ao “crescimento dos gastos obrigatórios acima dos limites estabelecidos no arcabouço fiscal e à dificuldade em garantir uma trajetória de convergência dos resultados primários”, conforme afirmou o economista Thales Guimarães.

Na análise do Itaú, o governo teria evidenciado um fraco compromisso com o ajuste fiscal, especialmente após a redução da previsão de contenção de gastos divulgada no mais recente relatório bimestral de receitas e despesas.

As contas públicas revelam um déficit total mais elevado, incluindo despesas adicionais que estão fora das diretrizes do arcabouço fiscal, e necessitam de um aumento na arrecadação para atender às normas, o que é considerado incerto pelo banco.

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