Negociações privadas

Itaú (ITUB4) emite R$ 1 bi em Letras Financeiras Perpétuas

Esses títulos são de natureza perpétua, com a possibilidade de recompra a partir de 2029

Foto: Itaú/reprodução
Foto: Itaú/reprodução

O Itaú Unibanco (ITUB4) realizou a emissão de R$ 1 bilhão em Letras Financeiras Subordinadas Perpétuas, por meio de negociações privadas com investidores profissionais.

Esses títulos são de natureza perpétua, com a possibilidade de recompra a partir de 2029, desde que haja autorização prévia do Banco Central do Brasil.

De acordo com o comunicado divulgado, as Letras Financeiras reforçarão o Capital Complementar do Patrimônio de Referência do banco, com impacto estimado de 0,08 ponto percentual no índice de capitalização Nível 1.

UBS BB corta recomendação da ação para “neutra”

Os analistas do UBS BB rebaixaram, nesta quinta-feira (22), a recomendação das ações do Itaú Unibanco (ITUB4) de “compra” para “neutra”. Eles apontaram o valuation e o potencial de valorização limitado para o preço-alvo de R$ 42, que permanece inalterado.

De acordo com Thiago Batista e sua equipe, o Itaú está sendo negociado a um P/VPA (preço sobre valor patrimonial por ação) de 2 vezes para 2024, um dos maiores níveis dos últimos anos, o que restringe seu potencial de valorização.

Eles projetam um retorno total de 21% para as ações do Itaú até o final de 2025, considerando uma previsão de R$ 59,5 bilhões em dividendos nos próximos 18 meses e um múltiplo P/VPA de 2 vezes para 2025.

“Acreditamos que a grande maioria do retorno virá dos dividendos — yield de 16%–, enquanto a valorização do capital provavelmente será imaterial, pois não esperamos um ‘re-rating’ significativo”, afirmaram em relatório a clientes.

Itaú Asset Management, maior gestora privada de ativos do Brasil, firmou um acordo para aumentar a colaboração com a maior gestora de fundos da China, a E Fund Management, de acordo com um comunicado das companhias.

Com um patrimônio de cerca de R$971 bilhões sob gestão em junho, segundo a Anbima, a Itaú Asset usará a parceria para expandir sua estratégia internacional, aproveitando o relacionamento bilateral do Brasil com a China.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile