O Itaú Unibanco (ITUB4) avalia que, se as tarifas de 50% impostas ao Brasil pelos EUA entrarem em vigor em 1º de agosto deste ano, haverá um forte impacto sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo documento divulgado na manhã desta segunda-feira (14), o banco estima uma possível queda entre 0,2 e 0,6 ponto percentual ao longo de 12 meses.
De acordo com o Itaú, as estimativas envolvem elevado grau de incerteza, pois dependem de hipóteses como a realocação do comércio dos produtos taxados para outros destinos e eventuais retaliações. Por esse motivo, a instituição optou por não incluir os efeitos das tarifas em seu cenário base, neste momento.
Por enquanto, o banco mantém sua projeção de alta de 2,2% para o PIB fechado de 2025 e de avanço de 1,5% para 2026, conforme apontado pelo Investing.
Revisão do balanço de riscos
Apesar da manutenção nas projeções, o Itaú Unibanco revisou seu balanço de riscos de “neutro” para “baixista”, devido aos dados mais fracos de atividade observados no segundo trimestre deste ano e aos possíveis impactos das tarifas sobre o crescimento econômico.
Em relação ao desempenho do PIB no segundo trimestre, o Itaú afirmou que a expectativa de expansão de 0,5% na margem e de crescimento de 2,4% na comparação interanual tem viés de baixa. Em maio, o banco avalia que a indústria de transformação registrou sua segunda queda consecutiva, enquanto o varejo ampliado — excluindo o atacarejo — permaneceu estável, após forte retração em abril.
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