O Itaú (ITUB4) afirmou, em relatório, que o negócio de software da NVidia (NVDC34) pode chegar a US$ 10 bilhões rapidamente. A instituição acredita que a companhia deve aprender com os “erros do passado” de grandes nomes da tecnologia como Microsoft (MSFT34) e Intel (ITLC34).
O documento do Itaú (ITUB4), assinado por Thiago Alves Kapulskis, Gabriela Moraes e Cristian Faria, aponta que os papéis da fabricante de chips apresentaram alta de 215,44% em um ano.
No quarto trimestre de 2023, a companhia reportou um lucro de US$ 12,285 bilhões, o equivalente a um crescimento de 769% em relação aos três meses anteriores.
No entendimento do banco, o crescimento da NVidia se dá pela sua considerável base de GPUs (Unidades de Processamento Gráfico), o sólido portfólio da organização e a crescente implementação de IA (Inteligência Artificial) generativa.
“A NVidia criou uma pilha de software competitiva e especializada em IA para também participar no que poderia ser o segmento mais lucrativo da história da GPU”, disse o Itaú, de acordo com o “MoneyTimes”.
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Itaú (ITUB4) faz paralelo entre NVidia e Intel
O relatório do Itaú (ITUB4) também faz uma comparação entre NVidia, Microsoft e Intel. As duas últimas já foram consideradas “Wintel” e “foram fundamentais na formação da indústria de computadores por meio de seu relacionamento simbiótico, que impulsionou a ascensão da computação desktop em todo o mundo”.
A Intel concentrou seus esforços no setor de hardware dos computadores pessoais, com foco maior em segurança de software, que não chegaram aos mesmos níveis da Microsoft, que chegou a criar a fundação de um ecossistema inteiro de software e serviços.
O Itaú aponta que a NVidia tem seguido em uma direção diferente, liderando o mercado de hardware acelerado.
A expectativa do banco é que a empresa chegue a US$ 7 bilhões em 2024 e US$ 13 bilhões em 2025.
